Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

OPINIÕES E PERSPECTIVAS DE ALUNOS SOBRE O ENSINO NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA MEDIADO PELAS TDIC

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Teoricamente, discutimos as ideias dos mais recentes teóricos como Kensi (2002), Maia (2012), Martini (2014), Menezes (2017), entre outros, sob as TDIC, e suas implicações no ensino superior em Matemática. Participaram da pesquisa alunos de duas das quatro disciplinas voltadas para o ensino de Matemática, oferecidas no primeiro semestre de 2017, da licenciatura em Matemática, diurna e noturna, ingressos de 2010 a 2015, em uma universidade pública do Distrito Federal. Esses alunos foram escolhidos por estarem próximos do término do curso, já tendo alguma vivência acadêmica e adquirido alguma maturidade, quanto às ideias sobre o tema. Eles responderam a um questionário com perguntas abertas e fechadas, cujas respostas foram sistematizadas, organizadas e categorizadas para posterior análise, segundo as ideias de Bardin (1977) para as respostas abertas, e Chizzoti (1991) para as questões fechadas. Quase dois terços dos estudantes pesquisados (dezessete deles) tem idade variando dos vinte aos vinte e cinco anos; dois estão abaixo dessa faixa, e sete estão acima, dos vinte e oito aos quarenta. Apenas uma das nove alunas está fora dos dois terços citados; cursam do quarto ao nono períodos. No segundo bloco, versamos sobre a vivência dos alunos com elementos das TDIC. Dos dez alunos que responderam terem vivido atividades com TDIC, referiram ao conhecido PIBID, monitoria, ou outras atividades de extensão. As principais TDIC usadas são internet (unanimidade, e a universidade tem rede wi fi ao acesso de todos), tablete, redes sociais e um programa voltado para a matemática chamado GeoGebra. Metade deles declarou que trabalhava com TDIC, e apenas dois deles não usavam as TDIC, das quais foram citadas tablet, ipod, computador, projetor, WhatsApp (para elucidar dúvidas), e redes sociais, parecendo ser o acesso dado à metade deles; um ensina numa escola cujos livros didáticos estão "embarcados" em tablets. Isso aponta uma grande contribuição das TDIC no sistema educacional. Quanto à utilização das TDIC pelo professor nas disciplinas cursadas, seis alunos as tiveram em no máximo 25% das disciplinas cursadas, dos quais dois deles em apenas duas; nove deles as tiveram mais de 75% das disciplinas, dois em todas e o restante teve até 50% das disciplinas, sendo tanto específicas quanto de ensino, com computador, Datashow, o ambiente moodle, a internet e redes sociais. Registramos um avanço quanto à utilização geral das TDIC numa área considerada difícil de aderir no início da inserção destes elementos no ensino. Todos usam TDIC; em sua maioria, para buscar elucidar dúvidas, discutir questões, marcar reuniões, trocar informações e acessar material didático indicado pelo professor. Todos tiveram professores usando TDIC, principalmente moodle e redes sociais para postar notas, exercícios e avisos, fóruns de discussão, provas em disciplinas relacionadas à computação e Datashow para ilustrar o assunto. Sendo a universidade pública, isso facilita ao professor a utilização das TDIC. Consideraram positivo pela flexibilidade do horário, e o negativo as "quedas do sistema" e também o isolamento dos colegas e o desleixo do professor. Para os alunos, as tecnologias quase sempre ajudam na aprendizagem, sendo os mais citados, os que incorporam a internet - moodle, WhatsApp, computador, programas online - pela disponibilidade de acesso em tempo real, a melhor exposição e ilustração do conteúdo, facilitando a visualização das matérias e pela possibilidade de entregar tarefas via e-mail. Já os que dificultam incluem as redes sociais por levarem à distração; slides, por gerarem monotonia em aulas de geometria, dois citaram os ditos "ruídos de comunicação" nas informações, onde se prejudicaram, um não respondeu, dois citaram internet e outro um software que não tinham acesso por não terem computador. Os demais declararam "nenhum". No quarto bloco de questões buscamos compreender as perspectivas de atuação profissional dos alunos. Apenas um dos alunos pesquisados não usaria TDIC no trabalho e outro talvez, o que aponta uma busca de sintonia dos outros com os avanços sociais, o que remeteu às vivências acadêmicas (MARTINI e BUENO, 2014). Depois, perguntando se consideravam que as TDIC iriam auxiliar a aprendizagem dos seus futuros alunos, um deles não respondeu; 22 responderam positivamente. As razões remeteram à motivação, a facilitação e complementação da aprendizagem, a necessidade de acompanhar o progresso tecnológico, ao aspecto de recurso didático auxiliar, ao aspecto atual da tecnologia e dinamizar o processo de aprendizagem. Outras razões remeteram ao acesso do aluno e à metodologia de utilização. Quanto às crenças no auxílio das TDIC em sua prática, 41 responderam afirmativamente; pela velocidade de acesso da informação, o aspecto facilitador da compreensão dos conteúdos, para aproximar a comunicação com os alunos e acompanhar o avanço tecnológico. Alguns duvidam das TDIC no trabalho docente. As dificuldades remetem a metodologias de atenção da turma. Isso aponta maturidade dos alunos em suas opiniões. Solicitando comentários livres, as respostas refletiram identificação com as TDIC, alerta para uso consciente tanto pelo professor quanto para motivação e condições de uso. A partir desses resultados, avançamos na validade da pesquisa, bem como de aperfeiçoar as formas já existentes do uso das TDIC como aliadas ao processo de ensino e aprendizagem, e do acompanhamento, tanto da evolução das mesmas, quanto a novas buscas de usos e metodologias, bem como o acompanhamento de sua evolução. Uma aprendizagem efetiva pressupõe sintonia com os acompanhamentos sociais, permitindo formar um cidadão consciente dos problemas de seu tempo, das necessidades de seus iguais e de suas formas de contribuir para a melhoria do contexto onde se insere. Palavras-chave: ensino superior, tecnologias digitais de informação e comunicação, formação de professores. Referências BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Martins Fontes, 1977. CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez, 1991. KENSKI, V. Crise nas redes: a angústia dos "incluídos". In: SEVERINO, A.J.; FAZENDA, I.C.A. (Org.). Formação docente: rupturas e possibilidades. Campinas, SP: Papirus, 2002. p.121-139. MAIA, D. L.. Ensinar matemática com uso de tecnologias digitais: um estudo a partir de representação social de estudantes de pedagogia. Dissertação de Mestrado. Fortaleza: UEC, 2012. Acessado em maio de 2017. MARTINI, C. M., BUENO, J. L. P.. O desafio das tecnologias de informação e comunicação na formação inicial dos professores de matemática. In: Educ. Matem. Pesq,. São Paulo, v. 16, n. 2. Pp 386-406, 2014. MENEZES, J. E. Tecnologias digitais de informação e comunicação no ensino de matemática. Ensino de Matemática: conceitos e tendências-MEM-EaD, Tóp7. Disponível em . Acesso em 10.11.2017. MORAES, M. C. Informática educativa no Brasil: uma história vivida, algumas lições aprendidas. In: Revista Brasileira de Informática Educativa. Brasília, n. 1, set. 1997."
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Teoricamente, discutimos as ideias dos mais recentes teóricos como Kensi (2002), Maia (2012), Martini (2014), Menezes (2017), entre outros, sob as TDIC, e suas implicações no ensino superior em Matemática. Participaram da pesquisa alunos de duas das quatro disciplinas voltadas para o ensino de Matemática, oferecidas no primeiro semestre de 2017, da licenciatura em Matemática, diurna e noturna, ingressos de 2010 a 2015, em uma universidade pública do Distrito Federal. Esses alunos foram escolhidos por estarem próximos do término do curso, já tendo alguma vivência acadêmica e adquirido alguma maturidade, quanto às ideias sobre o tema. Eles responderam a um questionário com perguntas abertas e fechadas, cujas respostas foram sistematizadas, organizadas e categorizadas para posterior análise, segundo as ideias de Bardin (1977) para as respostas abertas, e Chizzoti (1991) para as questões fechadas. 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

OPINIÕES E PERSPECTIVAS DE ALUNOS SOBRE O ENSINO NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA MEDIADO PELAS TDIC Josinalva Estacio Menezes [1] Maria Dalvirene Braga [2] Rui Seimetz [3] Eixo Temático: Processos de Ensino e aprendizagem Resumo Este trabalho originou-se da nossa experiência enquanto professores atuantes em licenciatura e pós-graduação em Matemática nas modalidades presencial e à distância, seja como professor conteudista, seja como coordenador de cursos, tutor ou professor em atendimento presencial nos polos. Partilhamos das inquietações concernentes à inserção das Tecnologias digitais de informação e comunicação - TDIC no processo de ensino e aprendizagem dessa disciplina. Assim, realizamos uma pesquisa visando coletar as opiniões e perspectivas de alunos da licenciatura em matemática sobre as TDIC no ensino de Matemática. Acreditamos que esta pesquisa contribuirá para a compreensão dos futuros professores acerca desta questão. Teoricamente, discutimos as ideias dos mais recentes teóricos como Kensi (2002), Maia (2012), Martini (2014), Menezes (2017), entre outros, sob as TDIC, e suas implicações no ensino superior em Matemática. Participaram da pesquisa alunos de duas das quatro disciplinas voltadas para o ensino de Matemática, oferecidas no primeiro semestre de 2017, da licenciatura em Matemática, diurna e noturna, ingressos de 2010 a 2015, em uma universidade pública do Distrito Federal. Esses alunos foram escolhidos por estarem próximos do término do curso, já tendo alguma vivência acadêmica e adquirido alguma maturidade, quanto às ideias sobre o tema. Eles responderam a um questionário com perguntas abertas e fechadas, cujas respostas foram sistematizadas, organizadas e categorizadas para posterior análise, segundo as ideias de Bardin (1977) para as respostas abertas, e Chizzoti (1991) para as questões fechadas. Quase dois terços dos estudantes pesquisados (dezessete deles) tem idade variando dos vinte aos vinte e cinco anos; dois estão abaixo dessa faixa, e sete estão acima, dos vinte e oito aos quarenta. Apenas uma das nove alunas está fora dos dois terços citados; cursam do quarto ao nono períodos. No segundo bloco, versamos sobre a vivência dos alunos com elementos das TDIC. Dos dez alunos que responderam terem vivido atividades com TDIC, referiram ao conhecido PIBID, monitoria, ou outras atividades de extensão. As principais TDIC usadas são internet (unanimidade, e a universidade tem rede wi fi ao acesso de todos), tablete, redes sociais e um programa voltado para a matemática chamado GeoGebra. Metade deles declarou que trabalhava com TDIC, e apenas dois deles não usavam as TDIC, das quais foram citadas tablet, ipod, computador, projetor, WhatsApp (para elucidar dúvidas), e redes sociais, parecendo ser o acesso dado à metade deles; um ensina numa escola cujos livros didáticos estão "embarcados" em tablets. Isso aponta uma grande contribuição das TDIC no sistema educacional. Quanto à utilização das TDIC pelo professor nas disciplinas cursadas, seis alunos as tiveram em no máximo 25% das disciplinas cursadas, dos quais dois deles em apenas duas; nove deles as tiveram mais de 75% das disciplinas, dois em todas e o restante teve até 50% das disciplinas, sendo tanto específicas quanto de ensino, com computador, Datashow, o ambiente moodle, a internet e redes sociais. Registramos um avanço quanto à utilização geral das TDIC numa área considerada difícil de aderir no início da inserção destes elementos no ensino. Todos usam TDIC; em sua maioria, para buscar elucidar dúvidas, discutir questões, marcar reuniões, trocar informações e acessar material didático indicado pelo professor. Todos tiveram professores usando TDIC, principalmente moodle e redes sociais para postar notas, exercícios e avisos, fóruns de discussão, provas em disciplinas relacionadas à computação e Datashow para ilustrar o assunto. Sendo a universidade pública, isso facilita ao professor a utilização das TDIC. Consideraram positivo pela flexibilidade do horário, e o negativo as "quedas do sistema" e também o isolamento dos colegas e o desleixo do professor. Para os alunos, as tecnologias quase sempre ajudam na aprendizagem, sendo os mais citados, os que incorporam a internet - moodle, WhatsApp, computador, programas online - pela disponibilidade de acesso em tempo real, a melhor exposição e ilustração do conteúdo, facilitando a visualização das matérias e pela possibilidade de entregar tarefas via e-mail. 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