Artigo Anais CONADIS

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-186X

DIAGNÓSTICO DO MEIO NATURAL NO SEMIÁRIDO PIAUIENSE: O CASO DO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO PIAUÍ

Palavra-chaves: ÁREA SUSCETÍVEL À DESERTIFICAÇÃO, DIAGNÓSTICO FÍSICO CONSERVACIONISTA, MÉDIA PONDERADA, DEGRADAÇÃO/CONSERVAÇÃO Comunicação Oral (CO) AT18 - Desertificação e mudanças climáticas em terras secas
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Publicado em 07 de dezembro de 2018

Resumo

O semiárido do Nordeste do Brasil (NEB) exibe paisagens distintas e de grande beleza cênica. Fato esse que demanda o uso da abordagem geossistêmica como instrumento para o conhecimento e análise das componentes ambientais de forma integrada. Logo, gera-se a possibilidade de construção de um banco de dados de modo a subsidiar o planejamento e a gestão ambiental. Esses estudos são sumamente relevantes em áreas semiáridas, notadamente aquelas suscetíveis ao processo de desertificação, esta produto das variações climáticas e atividades humanas praticadas de modo inadequado. Para tal fim, faz-se necessário o emprego de indicadores biofísicos para avaliação e diagnóstico do meio natural, por conseguinte, conhecimento do real estado de conservação/degradação dos recursos naturais. Nesse contexto, o estudo teve como objetivos: caracterizar as componentes ambientais, avaliar e realizar diagnóstico do estado do meio natural do município de Juazeiro do Piauí, a partir das seguintes variáveis biofísicas: Declividade média (Dm), Erosividade das chuvas (R), Erodibilidade dos solos (k) e o Índice de vegetação ajustado ao solo (SAVI). O estudo empregou metodologia quantitativo-qualitativa e abordagem descritiva, ao passo que os procedimentos técnicos utilizados constituem adaptação à metodologia proposta por Beltrame (1994). Desse modo, tomou-se como base 4 (quatro) variáveis biofísicas – Dm, R, k e SAVI – e uso de média ponderada para a elaboração do Diagnóstico Físico Conservacionista (DFC). Nesse sentido, o trabalho demandou a aquisição de arquivos cartográficos – alfanuméricos, vetoriais e matriciais – que foram manuseados via dois programas computacionais, a saber: pacote de programas USUAIS, conforme sugerem Oliveira e Sales (2016); QGIS, versão 2.14. Destaca-se que o DFC propõe-se a integrar os valores dos 4 (quatro) parâmetros, supracitados, ressaltando-se que o valor mínimo 6 (seis) representa a melhor qualidade ambiental, enquanto o valor máximo 19 (dezenove) configura o pior estado de conservação. O município de Juazeiro do Piauí está assentado sobre formações geológicas de natureza sedimentar, quais sejam: Cabeças (78,2%) e Pimenteiras (21,8%) (CPRM, 2006). Por sua vez, o relevo apresenta altitudes que variam de 100 a 260 m e predomínio de declividade plana a suave ondulada (USGS, 2017). O município em questão é cortado pelos rios Poti e Parafuso e riacho Vertente, ao passo que os totais pluviométricos oscilam entre 900 a 1.200 mm (ANA, 2017). Foram identificadas 4 (quatro) subordens de solos, a saber: Latossolos Amarelos (44,6%), Neossolos Litólicos (39,2%), Neossolos Quartzarênicos (13,1%) e Planossolos Háplicos (3,1%) (INDE, 2014). Esses solos são recobertos por vegetação com diversos estágios de conservação e regeneração, mais especificamente formações baixas e abertas, estrato herbáceo a arbóreas mais encorpadas e cerrado rupestre (ALBINO, 2005). Quando integrados os valores dos indicadores ambientais na fórmula descritiva do DFC, este apontou aumento da degradação ambiental no município de Juazeiro do Piauí, considerando-se os anos de 1997 (11.448) e 2016 (12.515), da ordem de 1.067 unidades. Destaca-se que esse aumento possivelmente está associado à dinâmica das atividades econômicas na área estudada e própria dinâmica climática, que tem interferência no crescimento da cobertura vegetal. Nesse cenário, faz-se necessário tomar os dados como elementos-chave para o planejamento das atividades econômicas, gestão e recuperação do quadro ambiental no município.

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