Artigo Anais III JOIN / Edição Brasil

ANAIS de Evento

ISSN: 2594-8318

INVESTIGAÇÃO DO POSSÍVEL EFEITO BENÉFICO DA MANGIFERINA SOBRE DISTÚRBIOS DEGENERATIVOS ENVOLVENDO ESTRESSE OXIDATIVO NO CÉREBRO: UMA REVISÃO DA LITERATURA

Palavra-chaves: MANGIFERINA, NEUROPROTEÇÃO, ATIVIDADE ANTIOXIDANTE Pôster (PO) INTERDISCIPLINAR
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Publicado em 12 de outubro de 2017

Resumo

Introdução: O estresse oxidativo participa, por exemplo, da fisiopatologia da doença de Alzheimer (AD), da doença de Parkinson (PD) e da esclerose lateral amiotrófica (ALS). Frutas e vegetais são ricos em compostos polifenólicos e oferecem efeitos benéficos na proteção contra doenças como as cardiovasculares e neurodegenerativas. A Mangiferina, presente na Mangifera indica, é um dos principais compostos fenólico da classe xantonas, amplamente estudado devido a suas propriedades antioxidante e anti-inflamatória. Objetivo: Avaliar, por meio de uma revisão da literatura, a possível atividade antioxidante da mangiferina sobre desordens neurológicas. Metodologia: Realizou-se uma pesquisa na base de dado Pubmed utilizando os descritores em inglês: Mangiferin, brain e antioxidante. Resultado: Em modelos de isquemia in vitro e in vivo, tanto no protocolo de pré-tratamento, quanto no de pós-tratamento, a mangiferina apresentou ação neuroprotetora e antioxidante. A mangiferina apresentou ação neuroprotetora em modelos animais de intoxicação por Dibutil Ftalato (DBP) e por chumbo. Nesses trabalhos foi demostrado que a mangiferina reverteu os déficits de memória, as alterações morfológicas hipocampais e a depleção de enzimas antioxidantes. A mangiferina também foi capaz de limitar a ativação de células microgliais expostas a lipopolissacaridios (LPS) através da inibição da síntese de prostaglandina E2 (PGE2) e formação de 8-iso-prostaglandina-F2a (8-iso-PGF2a), possivelmente devido ao seu potencial antioxidante. Já em ensaios com animais expostos ao LPS o pré-tratamento com mangiferina os protegeu tanto contra o desenvolvimento dos comportamentos tipo depressivo e tipo ansioso, quanto do estresse oxidativo no hipocampo e no córtex pré-frontal. Foi observado também que a mangiferina atenuou o estresse oxidativo em modelo de neurodegeneração de células mesencefálicas induzida por 6-hidroxidopamina (6-OHDA), além disso, preveniu as alterações comportamentais e bioquímicas induzidas por cetamina. Em modelo animal de estresse agudo a mangiferina aumentou a atividade antioxidante total regulando a catalase e diminuindo a peroxidação lipídica. O aumento do nível de malonaldeído e o nível de glutationa peroxidase diminuído no hipocampo de animais diabéticos foi revertido pelo consumo crônico de mangiferina. Também foi observado, tanto in vitro como in vivo, que a mangiferina isolada obteve um resultado antioxidante inferior quando comparado com o extrato do caule da Mangifera indica em modelo de lesão induzida por tetradecanoilforbol-12-acetato (TPA). Conclusão: A mangiferina mostrou atividade antioxidante em diversos modelos experimentais, quando administrada antes ou após a geração do estresse oxidativo. Portanto, a mangiferina poderia auxiliar na prevenção e no tratamento de doenças neurodegenerativas e psiquiátricas que possuem o estresse oxidativo como um desestabilizador da homeostase neuronal. No entanto, não se observou ensaios clínicos com mangiferina, sugerindo que esse tipo de investigação para comprovação de sua eficácia deve ser realizado.

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