As emoções sempre foram vistas com muita desconfiança e opostas da razão, a tristeza então é comumente considerada uma emoção negativa e que deve ser evitada a todo custo. Porém, esta emoção, assim como as demais, é muito importante para um desenvolvimento integral dos sujeitos se vivenciadas de forma adequada. Quando falamos das pessoas com deficiência, esse grupo por muito tempo teve seus direitos negados, e mesmo nos dias atuais em que são muitas as conquistas político-legais, a inclusão no meio social e educacional não ocorre de fato, suas vozes continuam sendo caladas e estes ainda vivem sob a tutela de terceiros, não conquistando sua autonomia e empoderamento. Sendo assim, este trabalho tem o objetivo de analisar quais os principais estímulos geradores da emoção da tristeza em jovens com deficiência intelectual. O campo de pesquisa foi uma Escola Estadual que está localizada em uma Fundação Paraibana. Foram entrevistados 27 jovens com deficiência intelectual que estudam em três turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da escola, sendo 19 jovens do sexo feminino e 8 do sexo masculino na faixa etária de 16 a 35 anos. Os resultados da pesquisa apontam que a deficiência ainda acarreta situações que deixam esses sujeitos em situações de vulnerabilidade que os impedem de se empoderarem, assim, um trabalho de Educação Emocional na escola pode gerar uma vivência mais saudável das emoções, proporcionando resultados como a saída do estado de vulnerabilidade a partir de suas colocações como sujeito de valor integral e de direitos.