Artigo Anais V CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

O VOCABULÁRIO DO MARACATU RURAL: UM ESTUDO SOCIOLINGUÍSTICO.

Palavra-chaves: MARACATU, SOCIOLINGUÍSTICA, CULTURA Pôster (PO) GT 11. Inclusão, Direitos Humanos e Interculturalidade
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      A proposta de pesquisa tem como objetivo levantar e analisar o vocabulário específico utilizado pelos integrantes dos grupos de Maracatu Rural presentes na Zona da Mata Norte de Pernambuco, mais especificamente na cidade de Nazaré da Mata, com vistas para a identificação das origens e interações dessa manifestação folclórica. Vocabulário utilizado para denominar objetos, personagens, coreografia, entre outros elementos que fazem parte dessa manifestação cultural.\r\n
      \tA magnitude do estudo está em compreender de forma mais ampla e profunda as origens e as dinâmicas socioculturais que permeiam essa manifestação, como também as interações e representações que produzem em meio à sociedade. O que seria o Maracatu? Maracatu é denominado como uma dança folclórica de origem índio-afro-brasileira, oriunda do estado de Pernambuco surgindo por volta do século XVIII, a partir da junção musical das culturas indígenas, africanas e portuguesas. Os maracatus dançam ao som dos seguintes instrumentos musicais: zabumba, tarol e ganzás e as danças são caracterizadas por coreografias específicas, similares às danças de candomblé. A representação é feita fantasiando personagens históricos (rainhas, reis, embaixadores). \r\n
      Os grupos de Maracatu se dividem em dois tipos: o Maracatu Nação, conhecido como maracatu do baque virado e o Maracatu Rural, também conhecido como maracatu do baque solto. O Maracatu rural, tem início no século XIX, nos canaviais da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Em nossa pesquisa, optamos investigar o Maracatu Rural por estar associado ao ciclo canavieiro da Zona da Mata pernambucana, mais precisamente na cidade de Nazaré da Mata, onde está localizado o campus Mata Norte da Universidade de Pernambuco – UPE, na qual somos professora e aluna, desta maneira, sendo possível uma aproximação mais intensa com o grupo para as devidas entrevistas e levantamento do material de análise. \r\n
      Uma das maneiras mais incrementadas de explicar essa importante manifestação local (Pernambuco), é estudar a linguagem que a ela está atrelada. Os estudos históricos apontam para três possíveis origens: a dos escravos, a da cultura indígena e a do colonizador. O fato é que, tanto a dança e a indumentária, a linguagem – o vocabulário utilizado para nomear os movimentos, objetos, postos dos participantes e até mesmo internos que apenas membros do grupo são capazes de decodificar – está integralmente marcada pela origem e ideologia de tal manifestação.\r\n
      Se tratando a língua de um fenômeno social que permeia as relações entre os indivíduos e seus grupos, é possível a partir dos estudos linguísticos o papel de investigar os fatos sociais e por meios de mudanças linguísticas. O caráter variável da língua demonstra, por exemplo, que uma palavra pode ser utilizada em determinados contextos e não em outros, dependendo da expectativa do grupo. Ou uma mesma palavra pode ser dita de diversas formas, variando de acordo com a intenção e conhecimento do falante sobre o sentido e a forma daquele vocábulo, como por exemplo a Catirina, palavra usada no Maracatu que é uma variante de Catarina.
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      \tA magnitude do estudo está em compreender de forma mais ampla e profunda as origens e as dinâmicas socioculturais que permeiam essa manifestação, como também as interações e representações que produzem em meio à sociedade. O que seria o Maracatu? Maracatu é denominado como uma dança folclórica de origem índio-afro-brasileira, oriunda do estado de Pernambuco surgindo por volta do século XVIII, a partir da junção musical das culturas indígenas, africanas e portuguesas. Os maracatus dançam ao som dos seguintes instrumentos musicais: zabumba, tarol e ganzás e as danças são caracterizadas por coreografias específicas, similares às danças de candomblé. A representação é feita fantasiando personagens históricos (rainhas, reis, embaixadores). \r\n
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      Uma das maneiras mais incrementadas de explicar essa importante manifestação local (Pernambuco), é estudar a linguagem que a ela está atrelada. Os estudos históricos apontam para três possíveis origens: a dos escravos, a da cultura indígena e a do colonizador. O fato é que, tanto a dança e a indumentária, a linguagem – o vocabulário utilizado para nomear os movimentos, objetos, postos dos participantes e até mesmo internos que apenas membros do grupo são capazes de decodificar – está integralmente marcada pela origem e ideologia de tal manifestação.\r\n
      Se tratando a língua de um fenômeno social que permeia as relações entre os indivíduos e seus grupos, é possível a partir dos estudos linguísticos o papel de investigar os fatos sociais e por meios de mudanças linguísticas. O caráter variável da língua demonstra, por exemplo, que uma palavra pode ser utilizada em determinados contextos e não em outros, dependendo da expectativa do grupo. Ou uma mesma palavra pode ser dita de diversas formas, variando de acordo com a intenção e conhecimento do falante sobre o sentido e a forma daquele vocábulo, como por exemplo a Catirina, palavra usada no Maracatu que é uma variante de Catarina.
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Publicado em 17 de outubro de 2018

Resumo

A proposta de pesquisa tem como objetivo levantar e analisar o vocabulário específico utilizado pelos integrantes dos grupos de Maracatu Rural presentes na Zona da Mata Norte de Pernambuco, mais especificamente na cidade de Nazaré da Mata, com vistas para a identificação das origens e interações dessa manifestação folclórica. Vocabulário utilizado para denominar objetos, personagens, coreografia, entre outros elementos que fazem parte dessa manifestação cultural. A magnitude do estudo está em compreender de forma mais ampla e profunda as origens e as dinâmicas socioculturais que permeiam essa manifestação, como também as interações e representações que produzem em meio à sociedade. O que seria o Maracatu? Maracatu é denominado como uma dança folclórica de origem índio-afro-brasileira, oriunda do estado de Pernambuco surgindo por volta do século XVIII, a partir da junção musical das culturas indígenas, africanas e portuguesas. Os maracatus dançam ao som dos seguintes instrumentos musicais: zabumba, tarol e ganzás e as danças são caracterizadas por coreografias específicas, similares às danças de candomblé. A representação é feita fantasiando personagens históricos (rainhas, reis, embaixadores). Os grupos de Maracatu se dividem em dois tipos: o Maracatu Nação, conhecido como maracatu do baque virado e o Maracatu Rural, também conhecido como maracatu do baque solto. O Maracatu rural, tem início no século XIX, nos canaviais da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Em nossa pesquisa, optamos investigar o Maracatu Rural por estar associado ao ciclo canavieiro da Zona da Mata pernambucana, mais precisamente na cidade de Nazaré da Mata, onde está localizado o campus Mata Norte da Universidade de Pernambuco – UPE, na qual somos professora e aluna, desta maneira, sendo possível uma aproximação mais intensa com o grupo para as devidas entrevistas e levantamento do material de análise. Uma das maneiras mais incrementadas de explicar essa importante manifestação local (Pernambuco), é estudar a linguagem que a ela está atrelada. Os estudos históricos apontam para três possíveis origens: a dos escravos, a da cultura indígena e a do colonizador. O fato é que, tanto a dança e a indumentária, a linguagem – o vocabulário utilizado para nomear os movimentos, objetos, postos dos participantes e até mesmo internos que apenas membros do grupo são capazes de decodificar – está integralmente marcada pela origem e ideologia de tal manifestação. Se tratando a língua de um fenômeno social que permeia as relações entre os indivíduos e seus grupos, é possível a partir dos estudos linguísticos o papel de investigar os fatos sociais e por meios de mudanças linguísticas. O caráter variável da língua demonstra, por exemplo, que uma palavra pode ser utilizada em determinados contextos e não em outros, dependendo da expectativa do grupo. Ou uma mesma palavra pode ser dita de diversas formas, variando de acordo com a intenção e conhecimento do falante sobre o sentido e a forma daquele vocábulo, como por exemplo a Catirina, palavra usada no Maracatu que é uma variante de Catarina.

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