Artigo Anais XIII CONAGES

ANAIS de Evento

ISSN: 2177-4781

A FACE DUPLAMENTE OCULTA DA DROGA: O PROIBICIONISMO DAS DROGAS E A POSIÇÃO PERIFÉRICA DA MULHER LATINA.

Palavra-chaves: CRIMINOLOGIA FEMINISTA, DROGAS, MULHER Comunicação Oral (CO) GT 08 – Direitos Humanos, Feminismo e Políticas Públicas de Gênero
"2018-07-13 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 42055
    "edicao_id" => 89
    "trabalho_id" => 13
    "inscrito_id" => 204
    "titulo" => "A FACE DUPLAMENTE OCULTA DA DROGA: O PROIBICIONISMO DAS DROGAS E A POSIÇÃO PERIFÉRICA DA MULHER LATINA."
    "resumo" => "O presente estudo pretende problematizar a respeito da relação da política proibicionista das drogas com o encarceramento da mulher latina. Para a compreensão deste contexto, a questão das drogas deve ser analisada buscando o desvelamento dos reais objetivos de sua proibição, considerando sua totalidade social, cultural e econômica, bem como devemos entender a necessidade do aprofundamento em uma criminologia, feminista, que tenha como foco a questão de gênero. O encarceramento da mulher latina só pode ser entendido, portanto, a partir de um olhar criminológico feminista, a nova criminologia fundamenta-se em uma epistemologia feminista e surge em oposição à invisibilização das questões femininas nas teorias criminológicas e em todas as esferas do sistema de justiça criminal. A criminologia feminista deu visibilidade aos altos índices de violência contra as mulheres, bem como apontou o cárcere como o resultado de um sistema patriarcal que recorre à violência para a manutenção do domínio do homem sobre a mulher. Nesse sentido, a nova criminologia foi responsável por importantes mudanças no pensamento criminológico apontando para uma dominação da ideologia patriarcal nas estruturas punitivas. A respeito do contexto feminino no cárcere brasileiro, podemos identificar que a taxa de aprisionamento de mulheres aumentou 460%, entre 2000 e 2014 (Brasil, 2014), sendo 68% condenadas por tráfico de drogas. Desse modo, não podemos pensar no encarceramento feminino desassociado da política de proibicionismo das drogas e das diferenças de gênero.  (Brasil, 2014; Brasil, 2017). A questão das drogas deve ser analisada criticamente, a proibição das drogas cria novos criminosos e inimigos. Discursos moralistas, médico-sanitários, geopolíticos, fundamentam o controle social e a criação de leis e ações voltadas para o extermínio das drogas, que, na verdade, não passa de um extermínio às pessoas. Por trás do discurso e das ações de guerra às drogas existe um processo de criminalização da pobreza, além da feminização da pobreza."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 08 – Direitos Humanos, Feminismo e Políticas Públicas de Gênero"
    "palavra_chave" => "CRIMINOLOGIA FEMINISTA, DROGAS, MULHER"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV112_MD1_SA9_ID204_04042018235308.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:26"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:15:38"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "NARA FERNANDES LÚCIO"
    "autor_nome_curto" => "NARA FERNANDES"
    "autor_email" => "narafernandees@gmail.com"
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xiii-conages"
    "edicao_nome" => "Anais XIII CONAGES"
    "edicao_evento" => "XIII Colóquio Nacional Representações de Gênero e de Sexualidades"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/conages/2018"
    "edicao_logo" => "5e4d919238165_19022020165042.png"
    "edicao_capa" => "5e4d91923461c_19022020165042.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-07-13 00:00:00"
    "publicacao_id" => 16
    "publicacao_nome" => "Revista CONAGES"
    "publicacao_codigo" => "2177-4781"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 42055
    "edicao_id" => 89
    "trabalho_id" => 13
    "inscrito_id" => 204
    "titulo" => "A FACE DUPLAMENTE OCULTA DA DROGA: O PROIBICIONISMO DAS DROGAS E A POSIÇÃO PERIFÉRICA DA MULHER LATINA."
    "resumo" => "O presente estudo pretende problematizar a respeito da relação da política proibicionista das drogas com o encarceramento da mulher latina. Para a compreensão deste contexto, a questão das drogas deve ser analisada buscando o desvelamento dos reais objetivos de sua proibição, considerando sua totalidade social, cultural e econômica, bem como devemos entender a necessidade do aprofundamento em uma criminologia, feminista, que tenha como foco a questão de gênero. O encarceramento da mulher latina só pode ser entendido, portanto, a partir de um olhar criminológico feminista, a nova criminologia fundamenta-se em uma epistemologia feminista e surge em oposição à invisibilização das questões femininas nas teorias criminológicas e em todas as esferas do sistema de justiça criminal. A criminologia feminista deu visibilidade aos altos índices de violência contra as mulheres, bem como apontou o cárcere como o resultado de um sistema patriarcal que recorre à violência para a manutenção do domínio do homem sobre a mulher. Nesse sentido, a nova criminologia foi responsável por importantes mudanças no pensamento criminológico apontando para uma dominação da ideologia patriarcal nas estruturas punitivas. A respeito do contexto feminino no cárcere brasileiro, podemos identificar que a taxa de aprisionamento de mulheres aumentou 460%, entre 2000 e 2014 (Brasil, 2014), sendo 68% condenadas por tráfico de drogas. Desse modo, não podemos pensar no encarceramento feminino desassociado da política de proibicionismo das drogas e das diferenças de gênero.  (Brasil, 2014; Brasil, 2017). A questão das drogas deve ser analisada criticamente, a proibição das drogas cria novos criminosos e inimigos. Discursos moralistas, médico-sanitários, geopolíticos, fundamentam o controle social e a criação de leis e ações voltadas para o extermínio das drogas, que, na verdade, não passa de um extermínio às pessoas. Por trás do discurso e das ações de guerra às drogas existe um processo de criminalização da pobreza, além da feminização da pobreza."
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT 08 – Direitos Humanos, Feminismo e Políticas Públicas de Gênero"
    "palavra_chave" => "CRIMINOLOGIA FEMINISTA, DROGAS, MULHER"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV112_MD1_SA9_ID204_04042018235308.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:26"
    "updated_at" => "2020-06-09 19:15:38"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "NARA FERNANDES LÚCIO"
    "autor_nome_curto" => "NARA FERNANDES"
    "autor_email" => "narafernandees@gmail.com"
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-xiii-conages"
    "edicao_nome" => "Anais XIII CONAGES"
    "edicao_evento" => "XIII Colóquio Nacional Representações de Gênero e de Sexualidades"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/conages/2018"
    "edicao_logo" => "5e4d919238165_19022020165042.png"
    "edicao_capa" => "5e4d91923461c_19022020165042.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-07-13 00:00:00"
    "publicacao_id" => 16
    "publicacao_nome" => "Revista CONAGES"
    "publicacao_codigo" => "2177-4781"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 13 de julho de 2018

Resumo

O presente estudo pretende problematizar a respeito da relação da política proibicionista das drogas com o encarceramento da mulher latina. Para a compreensão deste contexto, a questão das drogas deve ser analisada buscando o desvelamento dos reais objetivos de sua proibição, considerando sua totalidade social, cultural e econômica, bem como devemos entender a necessidade do aprofundamento em uma criminologia, feminista, que tenha como foco a questão de gênero. O encarceramento da mulher latina só pode ser entendido, portanto, a partir de um olhar criminológico feminista, a nova criminologia fundamenta-se em uma epistemologia feminista e surge em oposição à invisibilização das questões femininas nas teorias criminológicas e em todas as esferas do sistema de justiça criminal. A criminologia feminista deu visibilidade aos altos índices de violência contra as mulheres, bem como apontou o cárcere como o resultado de um sistema patriarcal que recorre à violência para a manutenção do domínio do homem sobre a mulher. Nesse sentido, a nova criminologia foi responsável por importantes mudanças no pensamento criminológico apontando para uma dominação da ideologia patriarcal nas estruturas punitivas. A respeito do contexto feminino no cárcere brasileiro, podemos identificar que a taxa de aprisionamento de mulheres aumentou 460%, entre 2000 e 2014 (Brasil, 2014), sendo 68% condenadas por tráfico de drogas. Desse modo, não podemos pensar no encarceramento feminino desassociado da política de proibicionismo das drogas e das diferenças de gênero. (Brasil, 2014; Brasil, 2017). A questão das drogas deve ser analisada criticamente, a proibição das drogas cria novos criminosos e inimigos. Discursos moralistas, médico-sanitários, geopolíticos, fundamentam o controle social e a criação de leis e ações voltadas para o extermínio das drogas, que, na verdade, não passa de um extermínio às pessoas. Por trás do discurso e das ações de guerra às drogas existe um processo de criminalização da pobreza, além da feminização da pobreza.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.