Artigo Anais IV CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

EMPREGO DE MAQUETE INTERATIVA NO ESTUDO DO CICLO HIDROLÓGICO EM ENSINO FUNDAMENTAL

Palavra-chaves: CICLO HIDROLÓGICO, MAQUETES, APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA Comunicação Oral (CO) GT 16 – Ensino de Ciências
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Publicado em 19 de dezembro de 2017

Resumo

O trabalho desenvolvido utiliza-se de uma abordagem didática diferente da convencional para tratar de assuntos climatológicos com alunos do ensino fundamental. Buscou-se uma metodologia que fugisse das técnicas de memorização por entendermos que esse tipo de ensino é insuficiente para a compreensão e não permite a aplicação dos conhecimentos em situações cotidianas. A utilização de maquetes com peças manipuláveis trouxe ampliação dos limites e possibilidades do professor de ciências desenvolver seu plano de aula e a continuidade do seu trabalho de forma mais dinâmica e participativa. Com o intuito de tornar a aprendizagem significativa procuraram-se opções para que os alunos se mantivessem motivados a participarem e aprenderem o conteúdo estudado. O professor tem a possibilidade de aperfeiçoar sua prática ao diversificar a utilização de recursos pedagógicos com abordagens que envolvam a linguagem verbal, não-verbal, formas e cores, sensações que despertem no educando o prazer da descoberta e do aprender, transformando a aula em uma atividade prazerosa deixando de lado a antiga forma de receber conteúdos decorados e partindo para a o encanto do aprender construindo seus próprios conceitos mediante elementos concretos e o raciocínio lógico, trazendo os conteúdos estudados para mais próximo da realidade do discente. Um dos recursos de aprendizagem que podem ser utilizados para complementar a explicação de determinados conteúdos no Ensino Fundamental é o uso de maquetes por tornar visível com uma espacialidade simulada o que antes era abstrato. Após um estudo teórico sobre metodologias de ensino, práticas pedagógicas para o ensino de ciências e conteúdos de ciências trabalhados no Ensino Fundamental, os bolsistas colocaram em prática uma forma de ensino que se difere da tradicional, pois ela se apresenta de forma mais dinâmica, onde se é utilizado o mínimo de texto possível e considera o máximo da vivência de cada aluno para que ele possa ter uma maior assimilação e fixação do conteúdo abordado. A caixa hidrológica compreende uma forma ativa de apresentação das fases percorridas pela água entre a atmosfera e o planeta, buscando aplicar os conhecimentos a um contexto local. Confeccionada totalmente com material facilmente encontrado em papelarias, a caixa tem todas as peças manejáveis, sendo possível que os alunos encaixem cada elemento de acordo com sua concepção, dando oportunidade para correções no transcorrer da montagem ou após sua finalização, podendo assim, os alunos reconhecerem cada fase do ciclo da água à medida que os componentes da caixa vão sendo manuseados. Buscou-se relacionar todos os conteúdos às condições locais, para que a vivência de cada um pudesse contribuir com a discussão e a construção do conhecimento. Trabalhar a importância da água e sua utilização foi indispensável para que eles pudessem entender a importância do ciclo hidrológico para a manutenção da vida e dos ecossistemas. A utilização dessa didática auxiliou os bolsistas a obterem êxito no objetivo principal do trabalho, que foi o de ensinar aos alunos do ensino fundamental o ciclo realizado pela água na região onde vivem de uma forma que os alunos interagissem entre si e que fossem protagonistas dos conteúdos discutidos.

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