Introdução: A identificação de crenças estereotipadas sobre a sexualidade na maturidade e na velhice e suas conseqüências para a vulnerabilidade às doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) tem motivado a realização de pesquisas que possibilitem a desconstrução de discursos equivocados, haja vista o aumento de casos de AIDS nessa faixa etária. Objetivo: este estudo teve por objetivo analisar e comparar o perfil clínico e a autoavaliação de saúde e doença entre dois grupos de pessoas com HIV/AIDS, sendo um formado por pessoas na faixa etária de 40 a 49 anos e outro por pessoas acima de 50 anos. Método: Tratou de um estudo com abordagem quantitativa e de caráter transversal.Participaram, de forma não probabilística e acidental, 172 pessoas soropositivas para o HIV/AIDS, atendidas em serviços de atendimento especializado às pessoas com HIV/AIDS. Como instrumento foi utilizado um Questionário com questões versando sobre variáveis sócio demográficas e clínica.Os dados foram analisados através de estatística descritiva (medidas de posição e de variabilidade). Resultados: apresentaram os modos de se conviver com a AIDS vão ser perpassados pelos momentos de vida que as pessoas se encontram, dada a associação, ainda presente na sociedade, entre AIDS e morte iminente. Conclusões: Nesse sentido, é possível que as pessoas de menor idade, vivenciem outras expectativas de futuro quando comparadas com pessoas mais velhas, o que vai também estar relacionado com os aspectos sócio demográficos e clínicos.