BEZERRA, Maria Betania et al.. Endometriose x infertilidade. Anais VI CONGREFIP... Campina Grande: Realize Editora, 2017. Disponível em: <http://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/27848>. Acesso em: 23/12/2024 03:15
INTRODUÇAO: A endometriose é uma doença crônica reconhecida pelo o aparecimento do endométrio, fora da cavidade uterina, podendo alojar-se em diversos locais, como ovários, peritônio, ligamentos úteros sacros, região retro cervical, septo vaginal, intestinos, bexigas e ureteres (SCHENKEN, 2016). Conhecida como a doença da mulher moderna, devido o modelo de vida atual. A patologia predomina em mulheres com menarca precoce, gestações tardias e significante diferença entre a primeira menstruação e a primeira gestação. METODOLOGIA: trata-se de um estudo do tipo revisão bibliográfica. A pesquisa foi realizada por busca em meios eletrônicos nas bases de dados do LILACS – Literatura Latino-americana e do Caribe, Google Academico, Scielo – Scientific Electronic Library, Portal de pesquisa da Bibliotec virtual de Saúde (BVS), e consulta no Blog da Saúde do Ministério da Saúde, online no mês de abril de 2017, através dos descritores: Endometriose, infertilidade e tratamento de forma única ou combinada. Como critério de inclusão adotou-se artigos publicados no período de 2012 a 2016, em língua portuguesa e que apresentaram como objeto de estudo a temática central: Endometriose. Critérios de exclusão consideraram os periódicos publicados em língua estrangeira, bem como os estudos que não apresentaram aspectos que contribuíssem com o objetivo da pesquisa. RESULTADOS E DISCURSSÕES: A endometriose é uma inflamação crônica que caracteriza uma das doenças ginecológica mais comum entre mulheres em idade fértil (CROSERA et al.,2012). Configura como uma relevante causa da dor pélvica e reprodutividade, incidindo em aproximadamente de 10 a 20% do público feminino em idade reprodutiva, sendo que de trinta a cinqüenta dessas mulheres com patologia são inférteis. Podendo a infertilidade ser conseqüência das aderências causada pela a doença, bem como a ineficiência da ovulação e da fertilização. Dependendo do grau de profundidade das lesões. Porém não esta clara se a simples endometriose peritoneal está correlacionada diretamente à infecundidade, tampouco que esteja associado a aborto recorrente ou que haja diminuição da taxa de aborto espontâneo após tratamento clinico ou cirúrgico (D’HOOGHE et al.,2016). As manifestações clinicas afetam a vida das pacientes, os sintomas iniciam em estagio leves e tem avanços com a idade, cerca de noventa por cento apresenta dismenorreia e as mesma interfere nas atividades diária, vida social e fertilidade.