Artigo Anais IV SINALGE

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-0028

GÊNERO SEMINÁRIO: AS ESTRATÉGIAS DE POLIDEZ NO PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM

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Publicado em 27 de abril de 2017

Resumo

No campo educacional há diversas pesquisas que abordam o uso e funcionamento do gênero oral seminário, bem como podemos verificar a existência de estudos relacionados às normas e condutas da sociedade, mais especificamente a partir de estudos da teoria da polidez, aplicada aos variados gêneros da esfera social. Por um lado, quando se trata do seminário, estes estudos não passam de uma abordagem no âmbito escolar (ensino fundamental e médio), restringindo-se ao ensino de uma prática que há muito tempo vem sendo questionada por uma provável ineficácia, pois, na maioria das vezes, o gênero é utilizado de forma artificial e não como uma técnica de ensino socializado (VIEIRA, 2007). Por outro lado, apesar de ser recorrente o uso da teoria da polidez para a análise de gêneros diversos, sejam eles orais ou escritos, sentimos a necessidade de articular esta teoria ao contexto de seminário, não só analisando a existência ou não de estratégias de polidez neste contexto, mas observando como os sujeitos agem discursivamente, e como o gênero o gênero favorece o processo de aprendizagem. Metodologicamente, como técnica para a geração dos dados dessa pesquisa qualitativa, foi utilizado o método da pesquisa participante, de base descritivo-interpretativa, calcada em procedimentos e métodos interpretativos dos significados e das ações de todos os sujeitos engajados na investigação (MOREIRA; CALEFFE, 2006), ou seja, os participantes dos seminários realizados na disciplina “Prática de leitura e Produção Textual II”, na Universidade Federal de Campina Grande. O objetivo geral deste trabalho é analisar quais estratégias de polidez interferem na construção do discurso e no processo de ensino/aprendizagem dos participantes do evento comunicativo seminário. Teoricamente foi adotada a noção pragmática de polidez, com a “teoria da polidez linguística”, aperfeiçoada por Brown e Levinson (1987); a noção de desiquilíbrio de faces, de Goffman (1970); e, por fim, algumas perspectivas teóricas distintas sobre o gênero seminário, à luz do processo de ensino/aprendizagem. Após a observação dos dados coletados, elegemos como categorias de análise quatro situações de ameaça ou preservação das faces envolvidas na interação que observamos terem sido mais recorrentes durante todo evento, a saber: “estratégias de polidez positiva”; “estratégias de polidez negativa”; “estratégias de polidez indireta”; e “silêncio, uma estratégia de polidez positiva, negativa e indireta”. Em síntese, as estratégias de polidez positiva são utilizadas quando se pretende evitar o descompasso na interação. Por outro lado, interpretamos que o uso das estratégias de polidez negativa e indireta está ligado, essencialmente, à impolidez, que é adotada quando a polêmica e o confronto devem ser instalados ou quando há a necessidade de se defender a própria imagem. O silêncio, por sua vez, é identificado como uma nova premissa dos três tipos de estratégias, visto que é um acontecimento recorrente. Logo, o gênero seminário, quando estudado à luz de tais teorias, nos vislumbra um novo modo de conceber e garantir a aprendizagem neste evento comunicativo.

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