Artigo Anais IV SINALGE

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-0028

AS RELAÇÕES SEMÂNTICO-PRAGMÁTICAS ESTABELECIDAS PELOS CONECTORES E E AÍ EM GÊNEROS TEXTUAIS NARRATIVOS PRODUZIDOS POR ADOLESCENTES E PRÉ-ADOLESCENTES NATALENSES EM ENTREVISTAS SOCIOLINGUÍSTICAS

Palavra-chaves: CONECTORES, RELAÇÕES SEMÂNTICO-PRAGMÁTICAS, GRAMATICALIZAÇÃO, ESPECIALIZAÇÃO, ESPECIALIZAÇÃO Comunicação Oral (CO) GT05-ESTUDOS DESCRITIVOS DA GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS SOB UMA PERSPECTIVA FUNCIONALISTA
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Publicado em 27 de abril de 2017

Resumo

À luz da vertente teórica sociofuncionalista (integração dos pressupostos teórico-metodológicos da Sociolinguística Variacionista e do Funcionalismo norte-americano), analisamos os conectores sequenciadores E e AÍ como variantes na indicação da função gramatical de sequenciação retroativo-propulsora de informações (SRPI). O corpus, retirado do Banco de Dados FALA-Natal, é formado por oito entrevistas sociolinguísticas feitas com pré-adolescentes e adolescentes natalenses. Delas, retiramos trechos de narrativas habituais e narrativas de experiência pessoal que apresentassem os conectores E e AÍ. Os dados assim obtidos foram codificados quanto às relações semântico-pragmáticas de sequenciação textual, sequenciação temporal e consequência/conclusão. Os resultados alcançados permitiu (i) verificar quais são as relações semântico-pragmáticas indicadas pelos conectores sequenciadores E e AÍ em narrativas de experiência pessoal e em narrativas habituais produzidas oralmente por pré-adolescentes e adolescentes natalenses; (ii) averiguar se há diferenças na distribuição dos conectores sequenciadores E e AÍ quanto às relações semântico-pragmáticas por eles indicadas em narrativas de experiência pessoal orais e em narrativas habituais produzidas oralmente nos dois grupos etários; (iii) relacionar diferenças por ventura existentes entre os conectores sequenciadores E e AÍ no que tange às relações semântico-pragmáticas com possibilidades de especialização funcional atuais e/ou futuras; e, (iv) discutir o papel que os adolescentes e os pré-adolescentes podem estar desempenhando no fenômeno de variação – e, quiçá, de mudança por gramaticalização – envolvendo os conectores sequenciadores E e AÍ na comunidade de fala natalense. Com base em análises quantitativas, notamos que há predileção pelo uso do conector AÍ na narrativa de experiência pessoal em entrevistas com adolescentes e, principalmente, com pré-adolescentes. Sobre a narrativa habitual, verificamos que esse gênero textual condicionou a diminuição da forma estigmatizada AÍ e apresentou alta taxa de ocorrência do conector E nas entrevistas com adolescentes. Ademais, percebemos que, na narrativa de experiência pessoal, houve indícios de especialização por generalização; na narrativa habitual, houve indícios de especialização por especificação; e; em ambas; foram identificados casos de relações semântico-pragmáticas que apresentaram frequências similares.

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