Artigo Anais II CINTEDI

ANAIS de Evento

ISSN: 2359-2915

A INCLUSÃO DE DEFICIENTES FÍSICOS EM VISITAS TÉCNICAS: UM ESTUDO DE CASO

Palavra-chaves: DEFICIÊNCIA FÍSICA, ENSINO, INCLUSÃO, VISITAS TÉCNICAS Pôster (PO) GT-12 - DIREITOS HUMANOS E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
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Publicado em 15 de novembro de 2016

Resumo

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que 1,3% da população tem algum tipo de deficiência física e quase a metade desse total (46,8%) tem grau intenso ou muito intenso de limitações. A abordagem deste trabalho se restringe, em especial, a deficiência física, esta que necessita de um processo de ensino-aprendizado que envolva, entre outras abordagens, a acessibilidade para locomoção motora fluente. A pesquisa foi executada numa escola de ensino técnico integrado ao médio onde existe a participação de uma pessoa com deficiência física inserida no ambiente escolar, esta baseou-se em analisar as principais dificuldades vivenciadas pelo portador de necessidades físicas no contexto de visitas técnicas como: A trilha ecológica da Mata do Pau Ferro, localizada na cidade de Areia na Paraíba, A trilha ecológica do Jardim Botânico Benjamim Maranhão, localizado em João Pessoa, Paraíba e a Estação de tratamento de água, ETA-Gramame, localizada no Conde, cidade metropolitana da capital João Pessoa, Paraíba. O procedimento do estudo foi conduzido através de observações e anotações dos principais inconvenientes relacionados ao conhecimento adquirido nas visitas técnicas/campo em questão. Foi-se realizado um questionário com a turma que buscava coletar dados a respeito da importância que os estudantes dão a inclusão, a viabilidade de sua realização, a preparação da instituição, etc. Foi notório que as três visitas técnicas apresentaram algum tipo de obstáculo, no que diz respeito ao aproveitamento total da visita em relação ao deficiente físico. Sendo a Trilha ecológica da Mata do Pau Ferro a mais problemática, haja vista que o deficiente físico não pôde integra-se a atividade e aos demais alunos da turma presente. Conclui-se que é imprescindível uma maior inclusão e atenção as questões de acessibilidades em parques e instituições públicas, bem como a conscientização de toda a comunidade acadêmica em relação a questão da inclusão de deficientes no cenário escolar, tornando igualitário tanto o processo de ensino-aprendizagem, como os direitos humanos na sociedade.

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