Artigo Anais III CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

CUIDADOS PALIATIVOS EM IDOSOS ASSISTIDOS NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA.

Palavra-chaves: CUIDADOS PALIATIVOS, UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA, IDOSO Relato de Experiência(RE) Cuidados paliativos: percurso e terminalidade
"2013-06-15 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 2253
    "edicao_id" => 10
    "trabalho_id" => 2050
    "inscrito_id" => 3400
    "titulo" => "CUIDADOS PALIATIVOS EM IDOSOS ASSISTIDOS NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA."
    "resumo" => "O termo Cuidado Paliativo (CP) foi definido pela Organização Mundial da Saúde, em 2002, como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, por meio da prevenção e alívio de sofrimento de sintomas desagradáveis. Os idosos são os indivíduos mais sujeitos a essas intervenções. Grande parte do processo da terminalidade dos idosos ocorre dentro dos hospitais e, em particular, nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Sendo assim, a necessidade de utilizar as medidas paliativas nas UTIs foi baseada sobre a elevada prevalência de dor e outros sintomas de sofrimento e angústia que afetam não só os pacientes, como também sua família e a equipe que os assiste. A terapêutica dos CP deve reunir as habilidades de uma equipe multiprofissional para ajudar o paciente a adaptar-se às mudanças de seu estado clínico, estendendo-se para o âmbito psicológico, social e religioso. Dentre os integrantes da equipe multidisciplinar, inclui-se o fisioterapeuta, que dentro da abordagem da sua ciência, pode estabelecer um programa de tratamento adequado com a utilização de recursos, técnicas e exercícios que propõem alívio de dor e desconforto, além de complicações que venham a ocorrer pelo agravamento das doenças, como as complicações cardiorrespiratórias. A vivência descrita refere-se aos acompanhamentos observacionais desenvolvidos em Unidades de Terapia Intensiva de 02 hospitais públicos na cidade de Campina Grande- PB, no período de setembro a dezembro de 2012 e, entre janeiro a abril de 2013. Durante as condutas da equipe das UTIs foram observados os dados dos pacientes idosos, em relação ao sexo, a doença que apresentavam, e o tempo de internação. Foi visto que muitos deles apresentavam-se em uso de drogas sedativas, o que por vezes dificultava a comunicação. Dentre a equipe, observou-se a integração de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, psicóloga, assistente social, sendo analisado se os mesmos ofereciam assistência do tipo paliativa aos idosos com maiores comprometimentos. Durante os horários para as visitas familiares, pôde ser visto que boa parte dos idosos internados não recebiam visitantes. Aqueles que recebiam visita de seus familiares, era dada atenção especial e cuidado por parte dos membros da família. Os cuidados paliativos, sobretudo junto aos idosos assistidos em UTIs ainda é uma medida que deve ser melhor  trabalhada entre os profissionais, pois por muitas vezes, esses cuidados são deixados de lado. A melhor adequação da carga horária de trabalho e o amplo conhecimento da terapêutica dos CP podem influenciar na conduta a ser adotada com os pacientes em fases terminais, uma vez que na maioria das UTIs existem mais pacientes a serem assistidos do que profissionais que possam atendê-los. Quando o momento da morte se aproxima, muitos dos pacientes já a percebem, e para alguns deles, o desejo é apenas em ter um “descanso”, um alívio dos sintomas mais fortes como a dor, a solidão e o sofrimento. É nesse momento delicado que paciente, profissionais e família devem agir em conjunto, para que essas situações tão difíceis sejam atenuadas."
    "modalidade" => "Relato de Experiência(RE)"
    "area_tematica" => "Cuidados paliativos: percurso e terminalidade"
    "palavra_chave" => "CUIDADOS PALIATIVOS, UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA, IDOSO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "Comunicacao_oral_idinscrito_3400_4570a357c7472559c8c2b127476772b0.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:48"
    "updated_at" => "2020-06-10 21:01:04"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "CAMILLA ISIS RODRIGUES DOS SANTOS"
    "autor_nome_curto" => "CAMILLA ISIS"
    "autor_email" => "camilla_isis105@hotmail.c"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iii-cieh"
    "edicao_nome" => "Anais III CIEH"
    "edicao_evento" => "III Congresso Internacional de Envelhecimento Humano"
    "edicao_ano" => 2013
    "edicao_pasta" => "anais/cieh/2013"
    "edicao_logo" => "5e49e22597c9e_16022020214525.png"
    "edicao_capa" => "5f182b75a1cfe_22072020090509.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2013-06-15 00:00:00"
    "publicacao_id" => 10
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Envelhecimento Humano (CIEH)"
    "publicacao_codigo" => "2318-0854"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 2253
    "edicao_id" => 10
    "trabalho_id" => 2050
    "inscrito_id" => 3400
    "titulo" => "CUIDADOS PALIATIVOS EM IDOSOS ASSISTIDOS NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA."
    "resumo" => "O termo Cuidado Paliativo (CP) foi definido pela Organização Mundial da Saúde, em 2002, como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, por meio da prevenção e alívio de sofrimento de sintomas desagradáveis. Os idosos são os indivíduos mais sujeitos a essas intervenções. Grande parte do processo da terminalidade dos idosos ocorre dentro dos hospitais e, em particular, nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Sendo assim, a necessidade de utilizar as medidas paliativas nas UTIs foi baseada sobre a elevada prevalência de dor e outros sintomas de sofrimento e angústia que afetam não só os pacientes, como também sua família e a equipe que os assiste. A terapêutica dos CP deve reunir as habilidades de uma equipe multiprofissional para ajudar o paciente a adaptar-se às mudanças de seu estado clínico, estendendo-se para o âmbito psicológico, social e religioso. Dentre os integrantes da equipe multidisciplinar, inclui-se o fisioterapeuta, que dentro da abordagem da sua ciência, pode estabelecer um programa de tratamento adequado com a utilização de recursos, técnicas e exercícios que propõem alívio de dor e desconforto, além de complicações que venham a ocorrer pelo agravamento das doenças, como as complicações cardiorrespiratórias. A vivência descrita refere-se aos acompanhamentos observacionais desenvolvidos em Unidades de Terapia Intensiva de 02 hospitais públicos na cidade de Campina Grande- PB, no período de setembro a dezembro de 2012 e, entre janeiro a abril de 2013. Durante as condutas da equipe das UTIs foram observados os dados dos pacientes idosos, em relação ao sexo, a doença que apresentavam, e o tempo de internação. Foi visto que muitos deles apresentavam-se em uso de drogas sedativas, o que por vezes dificultava a comunicação. Dentre a equipe, observou-se a integração de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, psicóloga, assistente social, sendo analisado se os mesmos ofereciam assistência do tipo paliativa aos idosos com maiores comprometimentos. Durante os horários para as visitas familiares, pôde ser visto que boa parte dos idosos internados não recebiam visitantes. Aqueles que recebiam visita de seus familiares, era dada atenção especial e cuidado por parte dos membros da família. Os cuidados paliativos, sobretudo junto aos idosos assistidos em UTIs ainda é uma medida que deve ser melhor  trabalhada entre os profissionais, pois por muitas vezes, esses cuidados são deixados de lado. A melhor adequação da carga horária de trabalho e o amplo conhecimento da terapêutica dos CP podem influenciar na conduta a ser adotada com os pacientes em fases terminais, uma vez que na maioria das UTIs existem mais pacientes a serem assistidos do que profissionais que possam atendê-los. Quando o momento da morte se aproxima, muitos dos pacientes já a percebem, e para alguns deles, o desejo é apenas em ter um “descanso”, um alívio dos sintomas mais fortes como a dor, a solidão e o sofrimento. É nesse momento delicado que paciente, profissionais e família devem agir em conjunto, para que essas situações tão difíceis sejam atenuadas."
    "modalidade" => "Relato de Experiência(RE)"
    "area_tematica" => "Cuidados paliativos: percurso e terminalidade"
    "palavra_chave" => "CUIDADOS PALIATIVOS, UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA, IDOSO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "Comunicacao_oral_idinscrito_3400_4570a357c7472559c8c2b127476772b0.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:48"
    "updated_at" => "2020-06-10 21:01:04"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "CAMILLA ISIS RODRIGUES DOS SANTOS"
    "autor_nome_curto" => "CAMILLA ISIS"
    "autor_email" => "camilla_isis105@hotmail.c"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iii-cieh"
    "edicao_nome" => "Anais III CIEH"
    "edicao_evento" => "III Congresso Internacional de Envelhecimento Humano"
    "edicao_ano" => 2013
    "edicao_pasta" => "anais/cieh/2013"
    "edicao_logo" => "5e49e22597c9e_16022020214525.png"
    "edicao_capa" => "5f182b75a1cfe_22072020090509.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2013-06-15 00:00:00"
    "publicacao_id" => 10
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Envelhecimento Humano (CIEH)"
    "publicacao_codigo" => "2318-0854"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 15 de junho de 2013

Resumo

O termo Cuidado Paliativo (CP) foi definido pela Organização Mundial da Saúde, em 2002, como uma abordagem ou tratamento que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameaçam a continuidade da vida, por meio da prevenção e alívio de sofrimento de sintomas desagradáveis. Os idosos são os indivíduos mais sujeitos a essas intervenções. Grande parte do processo da terminalidade dos idosos ocorre dentro dos hospitais e, em particular, nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Sendo assim, a necessidade de utilizar as medidas paliativas nas UTIs foi baseada sobre a elevada prevalência de dor e outros sintomas de sofrimento e angústia que afetam não só os pacientes, como também sua família e a equipe que os assiste. A terapêutica dos CP deve reunir as habilidades de uma equipe multiprofissional para ajudar o paciente a adaptar-se às mudanças de seu estado clínico, estendendo-se para o âmbito psicológico, social e religioso. Dentre os integrantes da equipe multidisciplinar, inclui-se o fisioterapeuta, que dentro da abordagem da sua ciência, pode estabelecer um programa de tratamento adequado com a utilização de recursos, técnicas e exercícios que propõem alívio de dor e desconforto, além de complicações que venham a ocorrer pelo agravamento das doenças, como as complicações cardiorrespiratórias. A vivência descrita refere-se aos acompanhamentos observacionais desenvolvidos em Unidades de Terapia Intensiva de 02 hospitais públicos na cidade de Campina Grande- PB, no período de setembro a dezembro de 2012 e, entre janeiro a abril de 2013. Durante as condutas da equipe das UTIs foram observados os dados dos pacientes idosos, em relação ao sexo, a doença que apresentavam, e o tempo de internação. Foi visto que muitos deles apresentavam-se em uso de drogas sedativas, o que por vezes dificultava a comunicação. Dentre a equipe, observou-se a integração de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, psicóloga, assistente social, sendo analisado se os mesmos ofereciam assistência do tipo paliativa aos idosos com maiores comprometimentos. Durante os horários para as visitas familiares, pôde ser visto que boa parte dos idosos internados não recebiam visitantes. Aqueles que recebiam visita de seus familiares, era dada atenção especial e cuidado por parte dos membros da família. Os cuidados paliativos, sobretudo junto aos idosos assistidos em UTIs ainda é uma medida que deve ser melhor trabalhada entre os profissionais, pois por muitas vezes, esses cuidados são deixados de lado. A melhor adequação da carga horária de trabalho e o amplo conhecimento da terapêutica dos CP podem influenciar na conduta a ser adotada com os pacientes em fases terminais, uma vez que na maioria das UTIs existem mais pacientes a serem assistidos do que profissionais que possam atendê-los. Quando o momento da morte se aproxima, muitos dos pacientes já a percebem, e para alguns deles, o desejo é apenas em ter um “descanso”, um alívio dos sintomas mais fortes como a dor, a solidão e o sofrimento. É nesse momento delicado que paciente, profissionais e família devem agir em conjunto, para que essas situações tão difíceis sejam atenuadas.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.