INTRODUÇÃO: O envelhecimento é um processo natural e contínuo que envolve progressivas alterações morfológicas e fisiológicas. As alterações posturais, de equilíbrio e força muscular dos idosos, entre outras, tornam a pessoa idosa mais frágil, susceptível às quedas e às complicações associadas. Entre as, destaca-se as fraturas, que constituem um grave problema de saúde pública, sendo responsáveis pelo elevado número de óbitos e importantes limitações funcionais entre idosos. OBJETIVO: Analisar a percepção de idosos em relação à quedas sofridas com fraturas a elas associadas. METODOLOGIA: Pesquisa exploratória e descritiva com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados em abril/2012, sendo a amostra composta por acessibilidade, com um total de 10 idosos, de ambos os sexos, cadastrados na Estratégia de Saúde da Família, na cidade Arara-PB. Como critério de inclusão foi considerado ter 60 anos ou mais de idade, ter sofrido quedas e aceitar participar voluntariamente da pesquisa. A análise dos dados foi realizada tendo-se como metodologia o Discurso do Sujeito Coletivo, utilizando-se a seguinte questão norteadora: O que as quedas trouxeram de consequências à sua vida? RESULTADOS: A amostra foi composta por dez indivíduos todos do sexo feminino, com idade entre 66 e 93 anos de idade. Ao estratificar por faixa etária, a maioria das idosas tinha entre 70 e 79 anos (50%), eram viúvas (70%) e apenas alfabetizadas (50%). Em relação ao numero de residentes no domicílio 40% dos idosos morava sozinho. A partir da pergunta norteadora, surgiu a Ideia Central: Consequências negativas do processo queda/fratura e as expressões-chaves: “depois da queda sinto muita dor” e “fiquei com dificuldade para realizar os meus afazeres domésticos”. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Percebe-se que a queda é um evento real na vida dos idosos e traz a eles muitas consequências, destacando-se a dor e a dificuldade na realização de atividades cotidianas. Dessa forma, é imprescindível a avaliação multidisciplinar desses idosos pelos profissionais da saúde para evitar quedas posteriores e minimizar os danos causados. Além disso, a atuação na prevenção, deve fazer parte da atenção ao idoso, fazendo-se necessário a capacitação dos profissionais de saúde e organização dos serviços.