O presente artigo oferece uma discussão voltada para a utilização da noção de patrimônio nas salas de aula do ensino de História. Mostrando o percurso que o conceito de patrimônio adquiriu desde a antiguidade até os dias atuais, este trabalho levanta reflexões concernentes a necessidade de preservação de nossos bens materiais e imateriais. Pois entendemos que os bens patrimonializados contribuem para a formação de identidades de grupos e categorias sociais. São elos de pertencimento com o passado e consequentemente, fazem parte da memória coletiva da sociedade. Assim, para que um bem cultural seja preservado, é de suma importância que ele apresente significado para a comunidade onde está inserido. Esses bens patrimonializados podem ser de natureza tangível ou intangível, graças a Constituição Cidadã de 1988. Nesta perspectiva, objetivamos destacar a necessidade de uma educação patrimonial, a fim de conscientizar nossos educandos a respeito da valorização e preservação de monumentos históricos como, bibliotecas, arquivos, sítios arqueológicos, entre outros. Para isso, afirmamos que será nas aulas de história que os alunos descobrirão as dimensões do patrimônio histórico e cultural. Uma vez que, cabe a essa disciplina escolar formar o cidadão crítico, respeitando as tradições culturais dos antepassados e resguardando da depredação os monumentos históricos que ainda sobrevivem à passagem do tempo. Esse cidadão formado por uma educação patrimonial enxergará a história como um processo vivo e em movimento. Sendo assim, realizamos uma pesquisa de cunho bibliográfico, onde discutimos autores como Funari e Pelegrini (2006), Gil (2014), Fonseca (2009), Figueira e Gioia (2012), etc.