Inúmeras plantas apresentam potencial biológico e devido a isso estão sendo pesquisadas no intuito de avaliar o seu potencial antimicrobiano. Diante disto, o objetivo deste trabalho é avaliar a atividade antimicrobiana de decoctos de Mimosa tenuiflora e Spondias mombin sobre cepas de Staphylococcus aureus isoladas de peixe e Escherichia coli isoladas de infecções urinárias. O método empregado para avaliação do potencial antimicrobiano foi o método de difusão em ágar – técnica do poço, com a utilização de decoctos das espécies de S. mombin e M. tenuiflora preparados inicialmente na proporção 1:5, e posteriormente diluídos em series com razão de 2, obtendo-se as diluições de 1:10, 1:20, 1:40 e 1:80, e controles positivos (Iodo e gentamicina) e negativo (água). As placas foram incubadas por um período de 24 horas a 37°C, após isso mediu-se o halo de inibição do crescimento. O decocto de S. mombin promoveu inibição sobre as 3 cepas de S. aureus nas diluições de 1:20 a 1:80 e em 2 cepas de E. coli com as diluições 1:5 e 1:10. Para o decocto de M. tenuiflora foi verificado halo de inibição para todas as cepas testadas na diluição 1:5 e na diluição 1:10 apenas uma das cepas de S. aureus não foi inibida, as diluições de 1:20 a 1:80 não promoveram nenhum halo de inibição. Os resultados deste estudo foram promissores e mostram a importância de se avaliar meios alternativos para o combate de micro-organismos.