A presente pesquisa buscou analisar os resultados de uma avaliação de Física dentro dos moldes de uma metodologia que utiliza avaliação somativa e formativa, numa proposta inovadora que tenta prevenir o fracasso escolar. Foram investigadas avaliações de 109 discentes do 1o. ano do Ensino Médio de uma escola pública, no período referente ao 1o. trimestre letivo de 2016. Observou-se que, mesmo com a proposta preventiva de recuperação, os resultados não foram tão favoráveis como se esperava. O objetivo do presente trabalho é avaliar o(s) provável(eis) motivo(s) pelo qual 79,8% dos discentes obtiveram notas abaixo de 5,0 na AE da disciplina de FÍSICA. Dentre as etapas de investigação, foram verificados também os documentos associados ao processo de ensino-aprendizagem, como o planejamento do trimestre, o PSD e os planos de aula utilizados pelos professores da disciplina. Tratou-se de uma pesquisa quantitativa. um fator relevante para o baixo desempenho pode ser justificado pelos altos graus de AP e APR e pelo fato de que, com a mudança no processo de recuperação, quase a metade dos discentes fez recuperação, quando, pelo processo que era utilizado antes da proposta atual, apenas 8 deveriam fazê-la. Com o índice de graus também alto na APR, isso causou acomodação dos discentes, que, em 54% dos casos afirmaram estudar na véspera ou a dois dias da AE. Conforme investigação e análise de todas as possibilidades, o presente estudo sugere orientar os discentes quanto à necessidade e importância dos estudos com maior dedicação, afinco e continuidade e não apenas estudar na semana de provas. Além disso, os discentes devem também ser orientados a valorizar a AE e não apenas a NP. Sugere-se ainda que os docentes fiquem atentos com relação aos próximos trimestres no sentido de orientar os alunos a um estudo mais eficaz, utilizando as APs não apenas como instrumento de avaliação, mas conscientizando os alunos de que, devido á sua complexidade, as AEs requerem atenção especial. Faz-se mister também sugerir que seja feito um estudo para verificar se o modelo recém implantado de recuperação realmente ajuda na aprendizagem ou apenas induz a situações como a verificada no resultado da avaliação em questão.