A prática sexual entre mulheres lésbicas já é registrada á décadas, porém só a partir do século XX floresceram movimentos sociais voltados a esse grupo. Ao longo dos anos foi possível obter muitas conquistas, mais sabe-se que a luta pelos direitos desse público ainda esta longe de acabar, pois o preconceito e a homofobia ainda se mantém persistente. Esse estudo visa enfatizar a importância da igualdade no tratamento de pessoas homossexuais e heterossexuais, por meio da divulgação de informações sobre seus direitos, tanto para as mulheres lésbicas como para a população em geral, bem como mostrar o quanto uma assistência de saúde humanizada pode melhorar a qualidade de vida dessas mulheres. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura cuja intenção é fazer, de forma estruturada, a junção e análise dos resultados de pesquisas científicas publicadas acerca dessa temática. As literaturas foram analisadas e selecionaram-se 17 para construção desse artigo, sendo eliminadas todas as que não se enquadrassem na temática. Conclui-se que mesmo depois de muita luta pelos seus direitos as mulheres lésbicas ainda sofrem muita descriminação por parte da sociedade e profissionais de saúde e que isso associado ao medo e vergonha enfrentada por muitas dessas mulheres, ainda é a principal causa de recusa aos serviços de saúde. Por isso cabe aos gestores dos serviços de saúde associado a profissionais e membros representantes dos grupos de lésbicas a responsabilidade de criar programas e ações de saúde para atrair esse público e promover saúde a todas as mulheres de maneira igualitária