O Diagnóstico Genético Pré-Implantacional (PGD) é uma técnica de Reprodução Humana que permite o diagnóstico de embriões no estágio de blastômero, antes de sua implantação no útero. A técnica é indicada quando o casal possui risco de conceber filhos com alguma doença genética e para o casal que se submete à Fertilização in vitro. Os objetivos do presente trabalho tiveram a finalidade de descrever a técnica do PGD, suas indicações, as questões éticas relacionadas ao procedimento e, expor o papel do profissional biomédico no processo dessa técnica. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica em livros, monografias e artigos científicos que datam de 2004-2015 abordando as técnicas e indicações do PGD e suas questões éticas. Os meios de pesquisa de tais trabalhos foram o Google Acadêmico, Scielo e a base de dados do LILACS no Portal de Pesquisa da Biblioteca Virtual em Saúde. O PGD tem o objetivo de analisar doenças genéticas que possam ser transferidas dos pais para seus filhos. As questões éticas do procedimento, como a finalidade do mesmo, o custo elevado, as razões religiosas, devem ser analisadas cuidadosamente. Foi constatado que o biomédico atua no diagnóstico genético e molecular da técnica, podendo realizar as análises, assumir a responsabilidade técnica, emitir os respectivos laudos e transmitir os resultados dos exames laboratoriais a outros profissionais, como consultor, ou diretamente aos pacientes. Apesar das discussões éticas, o PGD vem para facilitar os procedimentos de Reprodução Humana Assistida, diagnosticando anomalias, que possam até vir a ser fatais no futuro dos embriões analisados.