A leucemia mieloide crônica é um câncer hematológico, caracterizado pela translocação dos cromossomos 9 e 22, gerando o cromossomo Philadelphia, cujo produto é a proteína BCR-ABL, que tem um aumento da atividade de tirosino quinase, levando a um acúmulo de células jovens na medula óssea, atingindo na maioria dos casos pessoas com idade entre 40 a 60 anos. A LMC apresenta três fases distintas: fase crônica, fase acelerada e fase blástica, onde cada uma apresenta características clínicas e laboratoriais distinta a cada fase. O objetivo deste trabalho é análisar as principais características da leucemia mielóide crônica, e demostrar os principais meios de diagnóstico e tratamentos. Trata-se de revisão bibliográfica, a partir de artigos publicados nas plataformas digitais, Scielo, LILAS, Periódicos Capes e UniCamp, nos períodos de 2008 a 2016, utilizando os seguintes descritores: Leucemia Mieloide Crônica, BRC-ABL, Cromossomo Philadelphia. A maioria dos pacientes, cerca de 85% são diagnosticados na fase crônica, paciente sintomático pode apresentar fadiga, perda de peso, sangramento, esplenomegalia, sudorese e desconforto abdominal. Os principais meios de diagnóstico da doença são a princípio o hemograma, punção da medula óssea, cariótipo usado para confirmação do diagnostico; a reação em cadeia da polimerase (PCR) e a hibridização in situ por fluorescência (FISH); além da análise por Nothern e Southern blot, O tratamento padrão estabelecido para LMC em fase crônica é realizado com Inibidor de tirosino quinase de primeira e segunda geração. O acompanhamento dos pacientes para monitorar cada fase é de suma importância para evitar possíveis evoluções da doença, é identificar quais as metodologias mais adequadas para cada caso.