A política nacional de combate ao uso de drogas, tanto lícitas quanto ilícitas, passou nas últimas duas décadas por modificações em sua atuação saindo de uma política voltada para a repreensão, passando a investir no desenvolvimento de ações de prevenção e tratamento dos adictos. Os profissionais da saúde, portanto, têm o dever de exercer intervenções de abordagem interdisciplinar e multidisciplinar adaptando os conteúdos de seus programas a este grupo de risco, visando à melhoria da saúde do usuário. Objetivou-se, com o estudo, avaliar o conhecimento de Cirurgiões-Dentistas da Estratégia Saúde da Família – ESF - quanto à abordagem dos usuários de drogas. Tratou-se de estudo transversal quantitativo desenvolvido com pesquisa de campo englobando Unidades Básica de Saúde – UBS - do município de Campina Grande, na Paraíba. Para a coleta dados, utilizou-se um questionário estruturado composto questões relativas as características sociodemográficas e acerca do conhecimento dos profissionais. A análise foi realizada pelo software SPSS 20.0 e os resultados apresentados com estatísticas descritivas (frequências absolutas e percentuais). Pode-se concluir que existe falta de conhecimento dos Cirurgiões-Dentistas acerca do tema, pois nenhum dos entrevistados garantiram conhecer todos os usuários de drogas da sua área de abrangência, e também, a maioria nunca participou de ações voltadas para a drogadição na UBS pelo fato de haver uma deficiência na existência e participação dos profissionais na prevenção, promoção e assistência à saúde dos dependentes químicos.