O envelhecimento populacional é um desafio deste século, impactando a sociedade e provocando necessidades de ajustes estruturais. A longevidade envolve inúmeras alterações na vida do idoso e quando associada à incapacidade funcional pode comprometer a funcionalidade, privando-o de uma vida autônoma e saudável e prejudicando a qualidade de vida. Tendo como objetivo avaliar a capacidade funcional de idosos atendidos em uma instituição geriátrica no município de João Pessoa. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, quanto aos objetos, de campo quanto às fontes de informação, quanto aos procedimentos de coleta, no qual foi aplicação um questionário de Avaliação da Vida Diária – AVD’s, visando avaliar o estado funcional. A análise dos dados foi por meio da estatística descritiva. A amostra foi composta por 100 idosos, nos quais 87% eram do sexo feminino e 13% do sexo masculino, com idades entre 60 a 86 anos. Observou-se quanto ao desempenho das AVD, entre os avaliados na faixa etária de 60 a 69 anos 85% são independentes, e 15% tem dependência parcial. Já na faixa etária de 70 a 79 anos, 77% são independentes, e 23% tem dependência parcial. Nos idosos maiores de 80 anos 23 % são independentes, 66 % têm dependência parcial e 11% dependência importante. Além disso, o presente trabalho indicou que a chance de um idoso ter dependência moderada/grave, aumentada significativamente com o aumento da idade. A utilização de instrumentos de avaliação geriátrica como AVD, facilita a determinação do perfil do idoso, tornando mais confiável a transmissão de informações entre os diversos profissionais da saúde e permitindo acompanhar o progresso da terapia que pretende a ser mais apropriada em cada caso. Como a incapacidade funcional afeta cerca de um quarto dos idosos, identificar e tratar esses pacientes são de extrema importância para mantê-los mais saudáveis e independentes dentro das possibilidades terapêuticas.