A comunicação é a base social que une as pessoas, e o aparelho telefônico é um recurso utilizado habitualmente e diariamente por todos para tal fim. Não é incomum ver o uso de celulares em vários momentos do nosso dia, entre eles o uso dos mesmos durante as refeições, o empréstimo aos amigos, e até mesmo levá-lo ao banheiro. O presente trabalho visou a análise na literatura de quais microrganismos encontram-se habitualmente nos telefones celulares, e como eles atuam transmitindo infecções para os seres humanos e, por fim, as formas de evitar que esses aparelhos funcionem como veículos de transmissão de doenças justificando-se pela importância do conhecimento dos microrganismos que venham a ser transmitidos por esses aparelhos. O trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica realizada a partir de artigos científicos, periódicos, monografias e livros que datam de 2006-2013. Os meios de pesquisa utilizados foram o Scielo, periódicos da CAPES e a base de dados do LILACS da Biblioteca Virtual em Saúde. Os resultados indicam que microrganismos de diversas espécies, desde as da microbiota normal até algumas patogênicas podem colonizar os aparelhos e serem transmitidos a outros seres e ao ambiente. Esta situação deve-se a condições higiênicas precárias, principalmente dos aparelhos. Pode-se concluir que mesmo sendo de grande importância na atualidade os telefones celulares podem atuar como importantes fatores de contaminação com microrganismos, o que por sua vez pode levar o organismo humano a um processo patológico. Para minimizar os riscos é necessário que haja uma constante lavagem das mãos, e até mesmo higienização dos aparelhos com álcool etílico 70%.