A velhice caracteriza-se por ser um fenômeno complexo e multifacetado, o qual ocorre tanto no âmbito individual quanto coletivo. Por ser o grupo etário que mais cresce na população, tanto no Brasil, quanto em outros países, o segmento longevo pode ser considerado um triunfo para a humanidade. Todavia, não se pode desconsiderar que este também enfrenta desafios. O presente artigo pretende debater o processo de envelhecimento e seus preconceitos diante da conjuntura da sociedade contemporânea. A metodologia utilizada foi a descritiva, com abordagem qualitativa, por meio da pesquisa bibliográfica. Através deste estudo considera-se que a população idosa sofre consequências negativas na sociedade atual, haja vista, que esta atribui-lhe conceitos deturpados de desprezo e exclusão. Como reflexo de tais comportamentos, tem-se a existência de preconceitos sociais relacionados ao indivíduo velho. O fato é que a velhice ainda parece não ser bem aceita, pois a velhice do outro é sempre a única a ser percebida. Rejeitar, tratar, prevenir ou até mesmo suspender a velhice tem se apresentado como receita para aqueles que desconhecem o irreversível processo de envelhecimento, o qual é comum a todo ser vivo. Provocar uma mudança de mentalidade com relação ao indivíduo que envelhece, revendo mitos e crenças que envolvem os velhos continua um dos principais propósitos da gerontologia.