O objetivo deste estudo foi analisar os marcadores antropométricos como preditores na determinação da fragilidade em idosos. Este estudo é epidemiológico, populacional, de base domiciliar e do tipo transversal e analítico. A pesquisa foi constituída por 316 idosos. A fragilidade foi identificada considerando cinco componentes: perda de peso, fraqueza muscular, baixa resistência e energia, lentidão no teste de caminhada e baixo nível de atividade física. A associação entre os marcadores antropométricos e a fragilidade foi testada por meio da técnica de Regressão Logística. O poder de diagnóstico de fragilidade utilizando os marcadores antropométricos e a identificação dos melhores pontos de corte foram avaliados por meio dos parâmetros fornecidos pela curva ROC. A Área Muscular do Braço Corrigida pode ser considerado o melhor marcador para a detecção de idosos não-frágeis, pois é mais específico. O IMC, por ter apresentado melhor sensibilidade no presente estudo, consiste no melhor marcador antropométrico de triagem para fragilidade.