O envelhecimento populacional apresenta taxas elevadas e um crescimento rápido de indivíduos idosos. Esse período da vida culmina com diversas alterações, dentre elas das Habilidades Sensoriais, impossibilitando os gerontes de exercerem sua funcionalidade, conferindo-lhes ausência de autonomia e uma Qualidade de Vida aquém da que se preconiza. Este trabalho objetivou analisar o impacto das alterações das habilidades sensoriais na QV de idosos de Grupos de Convivência de Campina Grande/PB. Ocorreu em cinco grupos de convivências, com 124 idosos. Utilizou-se os questionários de dados demográficos e socioeconômicos e de qualidade de vida WHOQOL-OLD. Os critérios de inclusão foram idosos que frequentassem regularmente os grupos de convivência supracitados, faixa etária ≥60 anos, com estado de cognição preservado e que desejassem participar da pesquisa. Foram excluídos do estudo indivíduos com algum tipo de agravo que não permitisse a comunicação. Os dados foram colocados em planilha Excel e posteriormente analisados estatisticamente, considerando um intervalo de confiança de 95% (IC95%) e significância estatística de p<0,05. Os resultados obtidos revelaram que dos 120 idosos entrevistados, 46,6% afirmaram que a perda dessas habilidades em nada afeta suas vidas diárias. Quando questionados sobre a interferência dessa perda na capacidade de participar de atividades 70% disseram que em nada dificultava. No tocante a interação pessoal 65,8% afirmam em nada afetar. Tratando-se da percepção inerente ao funcionamento desses sentidos 43,3% consideraram um funcionamento bom. Conclui-se que há uma grande representatividade da faceta Habilidades Sensoriais no escore de QV, logo, alterações nesse domínio pode exercer impacto significativo na QV dos idosos.