Este estudo objetivou avaliar os índices de resiliência em idosos. Trata-se de uma pesquisa transversal, de cunho quantitativo. Participaram da pesquisa 113 idosos, residentes no município de Campina Grande-PB. A amostra final foi composta por 80 participantes que obtiveram pontuação acima dos pontos de corte estabelecidos para avaliação do Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Foram aplicados os seguintes instrumentos: Questionário Demográfico; MEEM e Escala de Resiliência. Os dados obtidos foram tabulados no SPSS e realizadas correlações de pearson e análise de frequência. Em relação ao perfil demográfico da amostra, a idade variou de 70 a 97 anos (M= 77,50; DP= 5,46), com uma prevalência de mulheres (n=59; 73,8%). A renda mensal pessoal mais recorrente foi de até um salário mínimo (n=48; 60,8%). As análises realizadas com a escala de resiliência resultaram num escore geral de 135,44 (DP=20,52), sugerindo a prevalência de um alto escore de resiliência para a população pesquisada. Quando comparados os dados da Escala de Resiliência com os dados demográficos, foi possível averiguar que apenas o fator “Independência e determinação” se correlacionou positivamente com a renda pessoal dos idosos (r=0,43; p=0,01). A apresentação de níveis elevados de resiliência dos idosos demonstra a importância de considerar a perspectiva positiva de adaptação que mantêm os recursos de superação e auxiliam no julgamento positivo das condições atuais de vida do indivíduo que envelhece.