A Doença de Parkinson (DP) é classificada como uma doença neurodegenerativa, crônica e progressiva com consequente demência e caracterizada por rigidez muscular, tremor de repouso, bradcinesia e alterações posturais, que indicam o diagnóstico e à medida que evolui afeta a ingestão alimentar, acarretando perda de peso e desnutrição, prejudicando assim, o estado geral do portador. A dietoterapia no tratamento da DP tem função de fornecer nutrição adequada, melhorando a qualidade de vida, minimizar a morbidade e mortalidade da doença. É considerada como uma afecção, pelas disfunções do sistema dopaminérgico, colinérgico e serotoninérgico. Ações das neurotoxinas com produção aumentada de radicais livres, anormalidades mitocondriais, predisposição genética, e envelhecimento cerebral, são alguns dos mecanismos implicados nas degenerações da DP. À medida que a doença evolui e os neurônios se degeneram, desenvolvendo os corpos de Lewys, que se aglomeram na substância negra do mesencéfalo, levando à perda neuronal. O tratamento é feito com a utilização de anticolinérgicos, sendo a L-dopa a medicação mais eficaz no controle dos tremores. Muita atenção deve ser dada ao consumo de proteínas, pois quando ingeridas em conjunto com a L-dopa pode diminuir os efeitos do medicamento, sendo indicado intervalo de pelo menos duas horas entre uma refeição rica em proteínas e a administração da medicação. Os portadores também estão sujeitos a constipação intestinal, desidratação, úlceras e anorexia entre outros problemas, quase sempre causados pela baixa ingestão de nutrientes essenciais. Diante disso, objetivou-se elencar dez fatores importantes a serem considerados na alimentação de portadores da DP, visando a prevenção e promoção de seu estado nutricional. O material foi desenvolvido a partir de revisão bibliográfica em bases de dados eletrônicas como Scielo e Lilacs e livros. A partir da revisão, foram listados itens em linguagem acessível com recomendações sobre hidratação, manutenção do peso corporal, ingestão proteica e da medicação, alimentos funcionais para o Parkinson, exclusão da carne vermelha e suplementação da vitamina B2, constipação intestinal e alimentação saudável. De acordo com as pesquisas conclui-se que a alimentação adequada para portadores da DP, contribui na melhoria dos possíveis sintomas e complicações que podem ocorrer na progressão da doença. Os dez passos irão ajudar através orientações praticas e objetivas, enfatizando o cuidado com o portador da doença, sendo um instrumento de auxilio aqueles que se confrontam diariamente com situações novas e por vezes desgastantes no cuidado com o paciente. Ressaltando ainda que a presença do profissional nutricionista no tratamento é de extrema importância para os portadores que buscam viver melhor e com maior qualidade de vida.