Artigo Anais IV CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

DELIRIUM EM PACIENTES IDOSOS: O QUE É A DOENÇA E QUAL A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE

Palavra-chaves: DELIRIUM, IDOSOS HOSPITALIZADOS, DIAGNÓSTICO, PREVENÇÃO Pôster (PO) Práticas Clínicas e Terapêuticas direcionadas a Pessoa Idosa
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Publicado em 24 de setembro de 2015

Resumo

INTRODUÇÃO. Delirium é um distúrbio neurocomportamental que cursa com diminuição aguda da capacidade de atenção, depressão do nível de consciência e flutua para períodos de agitação intensa. Ele ocorre devido um desarranjo da homeostase cerebral. Estima-se que o delirium afete entre 15-55% dos idosos hospitalizados, estando associado à lesão cerebral permanente, desenvolvimento de quadros demenciais naqueles que não os apresentavam previamente e alta taxa de mortalidade intra-hospitalar. Esse estudo busca apresentar o que é delirium, mostrar como diagnosticar e alertar para a importância da identificação precoce desse quadro para amenizar as repercussões que ele pode causar ao doente. METODOLOGIA. Para essa revisão bibliográfica sistemática foram selecionados artigos das principais bibliotecas virtuais disponíveis para pesquisa de temas da área da saúde, como Scielo, Lilacs e BVS, utilizando-se ainda o Google Acadêmico para selecionar estudos que não constavam nas outras fontes citadas. Os artigos usados estavam nas línguas portuguesa ou inglesa e incluíram-se apenas aqueles publicados a partir de 2008, totalizando 18 artigos considerados para esse trabalho. RESULTADOS E DISCUSSÃO. A alteração brusca do nível de consciência em pacientes idosos, em internações de longa data e/ou submetidos a cirurgias de grande porte merece ser avaliada criteriosamente. Um quadro de delirium pode cursar não apenas com esse declínio comportamental como também com alterações cognitivas (fala confusa e incoerente, desorientação em tempo e espaço, alucinações em pacientes sem história prévia de acometimentos psiquiátricos). Aqueles idosos que já apresentavam demência antes de submetidos a internações longas e cirurgias têm maior risco de desenvolver delirium no ambiente hospitalar, o mesmo ocorre para os portadores de quaisquer outras disfunções neurológicas. Por isso, o delirium é resultado da perda da homeostase cerebral, que não consegue mais manter o paciente como era antes do episódio de estresse. Um modo eficaz para identificação precoce do delirium é o Método de Avaliação de Confusão (MAC), de uso em ambiente hospitalar. O MAC busca, desde a admissão hospitalar, possíveis fatores que possam desencadear o delirium, iniciando desde então a profilaxia e, quando não evitável, tratar precocemente os sintomas e oferecer o suporte necessário e prevenir complicações. Após a reversão do quadro, os pacientes que não evoluem com amnésia em relação ao que viveram durante o delirium podem sofrer bastante com as recordações, com repetição das vivências, principalmente as de agitação, semelhante ao que sofrem pacientes vítimas de estresse pós-traumático. Isso diminui consideravelmente a qualidade de vida dos cuidadores e, principalmente, desses idosos, que, muitas vezes, já é prejudicada pelas comorbidades prévias ao delirium. CONCLUSÃO. O delirium é um distúrbio que diminui drasticamente a qualidade de vida dos idosos acometidos, logo, para evitar consequências mais graves é essencial que seja identificado precocemente. A fim de divulgar esse tema entre os profissionais da saúde que trabalham com populações de alto risco para essa doença, é preciso cada vez mais trabalhos mostrando o que é, quais os fatores de risco, como identificar e como tratar o delirium.

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