O comprometimento da capacidade funcional no processo de envelhecimento pode impedir o cuidado de si e conferir maiores custos sobre o sistema de saúde, conduzindo o idoso à perda da independência. Cursando com um quadro de dificuldade na execução das Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), afetando dessa forma sua autonomia e Qualidade de Vida. Este trabalho objetivou correlacionar Autonomia e a execução das (AIVD) de idosos de grupos de convivência de Campina Grande/PB. Ocorreu em cinco grupos de convivência, com 124 idosos. Foram utilizados o questionário de Qualidade de Vida WHOQOL-OLD, a Escala de Barthel e a Escala de Lawton modificadas. Os critérios de inclusão foram idosos que frequentassem regularmente os grupos de convivência supracitados, faixa etária ≥60 anos, com estado de cognição preservado e que desejassem participar da pesquisa. Foram excluídos do estudo indivíduos com algum tipo de agravo que não permitisse a comunicação. Os dados foram colocados em planilha Excel e posteriormente analisados estatisticamente, considerando um intervalo de confiança de 95% (IC95%) e significância estatística de p<0,05. Os resultados obtidos revelaram que dos 120 idosos entrevistados, mediante a realização das AIVDs, 81,7% dos indivíduos possuem dependência parcial e 18,3% são independentes. Concluiu-se que há uma correlação entre QV e AIVDs, possivelmente devido à maior complexidade de execução destas últimas entre os idosos investigados. Quando analisado o quesito autonomia, observou-se um escore aquém do esperado e isso pode repercutir na Qualidade de vida desses gerontes já que ficam impossibilitados de exercer suas atividades que lhes conferem independência funcional.