Introdução: Em relação à manutenção da saúde óssea, o consumo de cálcio e de vitamina D associados à prática de exercícios físicos é considerado hábitos essenciais. Além de atuar como fator preventivo e de tratamento, a atividade física promove modificações na composição corporal, contribuindo para redução de peso, melhora de equilíbrio e força muscular. Objetivo: Avaliar o consumo de cálcio na dieta de idosas diabéticas. Metodologia: Estudo transversal com amostra composta por 120 mulheres idosas diabéticas com média de idade de 71,1 ± 7,6 anos atendidas na unidade ambulatorial do Núcleo de Atenção ao Idoso (NAI) da Universidade Federal de Pernambuco, Recife - PE. As variáveis analisadas foram o estado nutricional, consumo de cálcio e a prática de exercícios físicos. O Índice de Massa Corporal (IMC) encontrado foi classificado segundo Lipschitz (1994) o qual determina como eutrofia a faixa de IMC de 22 – 27 Kg/m². Resultados: Em relação ao estado nutricional, o diagnóstico foi de excesso de peso para 67,5% das idosas, enquanto 30,6% foram consideradas eutróficas. Foi encontrada uma elevada prevalência de inadequação no consumo de cálcio (93,0%), apresentando média de ingestão bem abaixo dos valores recomendados. Quanto à atividade física, a maioria das idosas do estudo (57,2%) relatava executar exercícios físicos (caminhada, hidroginástica, dança, ginástica e musculação). Conclusão: A ingestão deficiente de cálcio evidenciada na população de mulheres idosas é um fator predisponente a patologias ósseas e outros agravos, principalmente quando associada à menopausa e inatividade física.