A proporção de pessoas com 60 anos ou mais está crescendo no mundo, com isso, o quantitativo de idosos com 80 anos ou mais está aumentando consideravelmente, dificultando o acompanhamento dos setores econômicos, sociais e culturais, gerando implicações na área da saúde devido à maior frequência de comorbidades e incidência de declínio funcional. A debilidade na capacidade funcional promove incapacidade para realização de Atividade Instrumental de Vida Diária (AIVD) e Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD). Nesse sentido, objetivou-se avaliar a capacidade funcional e longevidade de idosos de grupos de convivência. Trata–se de uma pesquisa de caráter descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, realizada em cinco grupos de convivência de idosos em Campina Grande/PB. A coleta de dados ocorreu de setembro de 2014 a maio de 2015, com 120 idosos. Os instrumentos utilizados foram: Escala de Barthel e Escala de Lawton e Brody, que avaliam a capacidade para desenvolvimento das ABVD e AIVD, respectivamente. Do total de idosos, 85,8% (n=103) representa o sexo feminino e 14,2% (n=17) o masculino. Aqueles que apresentaram maior longevidade, ou seja, 80 anos ou mais, representam 16,7% (n=20) do estudo. Quanto à capacidade funcional avaliada, o escore médio entre os participantes foi 96,21. Avaliando a execução das AIVDs a média foi de 17,95. Conclui-se que a capacidade funcional precisa ser abordada com idosos nos grupos de convivência por profissionais habilitados e sensíveis à temática. Deve-se direcionar o cuidado e manutenção da funcionalidade, visando postergar o aparecimento de incapacidades que impõem limitações à independência do idoso.