O envelhecimento pode ser definido como um processo acumulativo, irreversível, sequencial, universal e não patológico, sendo diretamente proporcional ao aumento da longevidade, provocando deterioração no organismo em que ocorrem alterações morfológicas e funcionais, tendo como resultado a redução da capacidade de cumprir suas funções fisiológicas básicas. Como consequências podem acarretar dificuldades envolvendo aspectos emocionais, cognitivos e interpessoais podendo estar associado à dependência do idoso ou a satisfação com a vida. O objetivo do estudo foi avaliar a fragilidade, funcionalidade e satisfação com a vida de idosos institucionalizados, no município de Patos-PB. A amostra foi composta por 12 idosos que residiam em duas instituições de longa permanência, de ambos os gêneros, com idade igual ou superior a 60 anos. Utilizou-se de cinco questionários, um biodemográfico, Mini Exame do Estado Mental- MEEM, Fenótipo de Fragilidade, Índice de Barthel e Escala para Medida de Satisfação com a Vida. Obtivemos como resultados uma predominância do gênero feminino com 58% (n=7), com média de idade 77,83 (DP=9,35) anos. Quanto à escolaridade a maioria com 50% (n=6) era analfabeto, com tempo de residência maior que quatro anos, onde 41% (n=5). Em relação ao IMC a média apresentada foi de 25,74 (DP=5,78) com classificação de sobrepeso. Quanto ao nível de fragilidade foi considerado 100% dos entrevistados frágeis. Na capacidade funcional a média foi de 16,75 (DP=2,95), sendo classificados independentes, além disso, a satisfação com a vida obteve uma média de 32,17 (DP=7,81) não apresentando correlação significativa (r= 0,55 e p= 0,06) entre essas duas variáveis. Concluímos que os idosos pesquisados nas instituições de longa permanência são fragilizados, porém apresentaram independência nas suas atividades. Averiguou-se que a satisfação com a vida não foi totalmente satisfatória.