O aumento da expectativa de vida traz consigo as modificações físicas, psicológicas e sociais causadas pelo envelhecimento. Qualidade de vida embora seja um conceito subjetivo é influenciada por condições objetivas, é a síntese de todos os bens que uma sociedade considera como seu padrão de conforto e bem-estar. A qualidade de vida é um forte indicador e pode ser considerado um guia norteador para às políticas públicas direcionadas à saúde do idoso. O processo de envelhecimento assinala-se pela alta incidência de doenças crônicas e degenerativas, que resultam em dependência. Este trabalho tem por objetivo analisar a qualidade de vida em idosos atendidos em uma Estratégia de Saúde da Família, verificando a satisfação, dores e desconfortos. Trata-se de uma pesquisa exploratória, de natureza descritiva com abordagem quantitativa realizada no município de João Pessoa, Paraíba, Brasil, região do Nordeste brasileiro. Participaram do estudo 23 idosos de uma Estratégia de Saúde da Família, do Distrito três, do referido município, com idade média de 69,8 ± 8,4 anos. A dor é considerada como uma experiência multidimensional. Percebeu-se, ao analisar a qualidade de vida dos idosos entrevistados, que as dores e desconfortos são consequentes do estilo de vida de cada um. Para aumentar as chances de um envelhecimento saudável, as políticas públicas de saúde do idoso devem promover um sistema adequado de suporte social a essa população.