Nos últimos anos, em decorrência do aumento da expectativa de vida, vivencia-se, no Brasil e no mundo, um processo de envelhecimento populacional. Esse aumento da expectativa de vida é devido aos avanços na área da saúde, que têm possibilitado que cada vez mais pessoas consigam viver por um período mais prolongado, evidenciando-se a melhoria das condições sanitárias e de acesso a bens e serviços. Diante Uns dos problemas referentes ao envelhecimento populacional é o aumento do risco de doenças crônicas não transmissíveis que podem causar dependência e incapacidades. O cuidador é definido como alguém que cuida a partir de objetivos estabelecidos por instituições especializadas ou responsáveis diretos, podendo ser da família ou da comunidade para prestar cuidados à outra pessoa de qualquer idade que esteja necessitando. A função do cuidador é acompanhar e auxiliar a pessoa cuidada, fazendo por ela somente aquilo que ela não consiga fazer sozinha, não fazendo parte de sua rotina técnicas e procedimentos característicos de profissões legalmente estabelecidas, particularmente na área de enfermagem. O presente trabalho objetiva demonstrar as dificuldades vivenciadas pelo cuidador formal e informal no cuidado com o idoso. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, tipo relato de experiência, realizado em uma unidade hospitalar de Vitória de Santo Antão, zona da mata de Pernambuco durante o mês de Março de 2015. As atividades foram realizadas na enfermaria de cuidados crônicos, com cuidador formal e informal de 35 a 50 anos, onde foram elaboradas e aplicadas ações relacionadas ao cuidado com idoso a partir destes e de uma apresentação sobre a importância do cuidador na saúde do idoso se construiu o conhecimento, esclarecendo dúvidas e desfazendo mitos, gerando uma relação de confiança, credibilidade e consequentemente aprendizado. Pode-se classificar o cuidador em dois grupos o cuidador formal o que treinado é remunerado e o informal esse é geralmente alguém da família ou alguém que um vinculo com paciente. Estudos mostram as dificuldades vivenciadas pelos os profissionais medico e de enfermagem. Eles reconhecem a necessidade das presenças do cuidador durante a hospitalização, mas identificam dificuldades por falta de orientação do cuidador e profissionais sobre direitos e deveres do cuidador. Nos dias atuais existem muitas pessoas que não tem nenhum grau de instrução, mas assume o papel do cuidador, geralmente as mesmas oferece um preço mais acessível para familiar que os contratam. Essas pessoas muitas vezes não sabe presta cuidados básicas ao idoso hospitalizado, como auxiliar o mesmo a caminhar, tomar e ate mesmo se alimentar. Observa-se também a dificuldade de interação entre o técnico de enfermagem e o cuidador, e a falta de orientação do cuidador dificultam muito no sucesso da recuperação do paciente. A missão da academia de enfermagem a esse assunto, visando a necessidade de treinamento e palestras periódicas para reciclagem do cuidador para eliminar algum dano que possa colocar em risco a vida do idoso. E possibilitar uma interação maior entre o cuidador e o profissional de saúde.