Artigo Anais IV CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

ALTERAÇÕES NOS PÉS DE IDOSOS HOSPITALIZADOS : UM OLHAR CUIDADOSO DA ENFERMAGEM

Palavra-chaves: ENFERMAGEM, IDOSO, HOSPITALIZAÇÃO, PÉ Pôster (PO) Processo de Cuidar em Enfermagem e a Saúde da Pessoa Idosa
"2015-09-24 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 12031
    "edicao_id" => 36
    "trabalho_id" => 947
    "inscrito_id" => 2405
    "titulo" => "ALTERAÇÕES NOS PÉS DE IDOSOS HOSPITALIZADOS : UM OLHAR CUIDADOSO DA ENFERMAGEM"
    "resumo" => """
      No Brasil, dados do InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2015 apontam que o número de idosos passou de 19,6 milhões em 2010, devendo atingir 41,5 milhões em 2030 e 73,5 milhões em 2060.Embora a velhice não seja sinônimo de doenças, sabe-se que este processo de transição epidemiológica caracterizado principalmente pela ascensão das doenças crônicas, se deve ao fato de que o envelhecimento traz consigo alterações fisiológicas próprias que podem favorecer o desenvolvimento dessas doenças. \r\n
      Doenças crônicas têm relação estreita com complicações nos pés e, como exemplo podemos citar o Diabetes Mellitus (DM) que afeta 19,9% das pessoas de 65 à 74 anos de idade e o \r\n
      câncer, que atinge 9,4% das pessoas de 60 a 74 ano.\r\n
      O DM tem como uma de suas principais complicações o pé diabético, responsável por um grande número de hospitalizações além de contribuir para o desenvolvimento do processo de incapacidade e dependência.\r\n
      óssea(5). Diante de complicações como "Pé diabético" e "Síndrome mão-pé", é possível afirmar que os pés podem passar também por complicações agudas ou crônicas decorrentes de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs).Assim, esta pesquisa justifica-se pela escassez de estudos voltadospara esse tema e objetiva: descrever o perfil dos idosos hospitalizados com alterações nos pés.Trata-se de pesquisa quantitativa, com delineamento descritivo que proporciona a identificação do perfil dos idosos com alterações nos pés hospitalizados nas clínicas médica e cirúrgica de um hospital universitário localizado no estado do Rio de Janeiro. A amostra apresentada é composta por 32 idosos.Os dados foram coletados mediante instrumento que aborda questões sóciodemográficas, histórico de saúde: que identifica os problemas de saúde desses idosos que podem estar relacionadas às alterações nos pés; exame físico dos pés: que inclui entre outros pontos, a palpação dos pulsos, alterações nas unhas (onicoses), presença de edemas, alterações na pele (ressecamento, fissuras, descamação); e \r\n
      teste de sensibilidade utilizando Monofilamento de Semmes-Weistein de 10g.Os dados mostram que a idade dos idosos varia de 60 à 93 anos, com média de  69,37% com predominância predominância do sexo feminino  56,3%.As doenças crônicas mais frequentes na amostra estudada foram Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) com 18 (56,3%) idosos, Doenças osteoarticulares com 16 (50%),  neoplasias com 13 (40,6%), Diabetes Mellitus (DM)com 8 (25%), cardiopatias com 10 (31,2%), Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) com 4 (12,5%) e Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) com 3 (9,4%).E apenas 8 idosos praticam exercícios físicos.O estudo não traz o tempo médio de internação desses idosos e nem a rotatividade de pacientes no setor.Contudo é possível concluir que a maioria dos idosos hospitalizados possui baixa escolaridade e renda, são portadores deDCNTs e, consequentemente, apresentam demandas complexas de cuidados de saúde. Assim,  é  necessário que o profissional de saúde esteja atento às características individuais de cada paciente e desenvolva habilidades e estratégias de educação em saúde de forma que alcance principalmente o entendimento e as condições financeiras desses pacientes para que estes não apenas recebam os cuidados, mas sejam participantes ativos do processo de cuidado durante a internação e após a alta hospitalar.
      """
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "Processo de Cuidar em Enfermagem e a Saúde da Pessoa Idosa"
    "palavra_chave" => "ENFERMAGEM, IDOSO, HOSPITALIZAÇÃO, PÉ"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV040_MD4_SA4_ID2405_27082015221402.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:59"
    "updated_at" => "2020-06-09 18:43:14"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "LÍVIA MARTIGNONI TEIXEIRA DA SILVA"
    "autor_nome_curto" => "LÍVIA MARTIGNONI"
    "autor_email" => "liviamartignoni@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iv-cieh"
    "edicao_nome" => "Anais IV CIEH"
    "edicao_evento" => "IV Congresso Internacional de Envelhecimento Humano"
    "edicao_ano" => 2015
    "edicao_pasta" => "anais/cieh/2015"
    "edicao_logo" => "5e49e629f3441_16022020220233.png"
    "edicao_capa" => "5f182cb905404_22072020091033.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2015-09-24 00:00:00"
    "publicacao_id" => 10
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Envelhecimento Humano (CIEH)"
    "publicacao_codigo" => "2318-0854"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 12031
    "edicao_id" => 36
    "trabalho_id" => 947
    "inscrito_id" => 2405
    "titulo" => "ALTERAÇÕES NOS PÉS DE IDOSOS HOSPITALIZADOS : UM OLHAR CUIDADOSO DA ENFERMAGEM"
    "resumo" => """
      No Brasil, dados do InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2015 apontam que o número de idosos passou de 19,6 milhões em 2010, devendo atingir 41,5 milhões em 2030 e 73,5 milhões em 2060.Embora a velhice não seja sinônimo de doenças, sabe-se que este processo de transição epidemiológica caracterizado principalmente pela ascensão das doenças crônicas, se deve ao fato de que o envelhecimento traz consigo alterações fisiológicas próprias que podem favorecer o desenvolvimento dessas doenças. \r\n
      Doenças crônicas têm relação estreita com complicações nos pés e, como exemplo podemos citar o Diabetes Mellitus (DM) que afeta 19,9% das pessoas de 65 à 74 anos de idade e o \r\n
      câncer, que atinge 9,4% das pessoas de 60 a 74 ano.\r\n
      O DM tem como uma de suas principais complicações o pé diabético, responsável por um grande número de hospitalizações além de contribuir para o desenvolvimento do processo de incapacidade e dependência.\r\n
      óssea(5). Diante de complicações como "Pé diabético" e "Síndrome mão-pé", é possível afirmar que os pés podem passar também por complicações agudas ou crônicas decorrentes de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs).Assim, esta pesquisa justifica-se pela escassez de estudos voltadospara esse tema e objetiva: descrever o perfil dos idosos hospitalizados com alterações nos pés.Trata-se de pesquisa quantitativa, com delineamento descritivo que proporciona a identificação do perfil dos idosos com alterações nos pés hospitalizados nas clínicas médica e cirúrgica de um hospital universitário localizado no estado do Rio de Janeiro. A amostra apresentada é composta por 32 idosos.Os dados foram coletados mediante instrumento que aborda questões sóciodemográficas, histórico de saúde: que identifica os problemas de saúde desses idosos que podem estar relacionadas às alterações nos pés; exame físico dos pés: que inclui entre outros pontos, a palpação dos pulsos, alterações nas unhas (onicoses), presença de edemas, alterações na pele (ressecamento, fissuras, descamação); e \r\n
      teste de sensibilidade utilizando Monofilamento de Semmes-Weistein de 10g.Os dados mostram que a idade dos idosos varia de 60 à 93 anos, com média de  69,37% com predominância predominância do sexo feminino  56,3%.As doenças crônicas mais frequentes na amostra estudada foram Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) com 18 (56,3%) idosos, Doenças osteoarticulares com 16 (50%),  neoplasias com 13 (40,6%), Diabetes Mellitus (DM)com 8 (25%), cardiopatias com 10 (31,2%), Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) com 4 (12,5%) e Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) com 3 (9,4%).E apenas 8 idosos praticam exercícios físicos.O estudo não traz o tempo médio de internação desses idosos e nem a rotatividade de pacientes no setor.Contudo é possível concluir que a maioria dos idosos hospitalizados possui baixa escolaridade e renda, são portadores deDCNTs e, consequentemente, apresentam demandas complexas de cuidados de saúde. Assim,  é  necessário que o profissional de saúde esteja atento às características individuais de cada paciente e desenvolva habilidades e estratégias de educação em saúde de forma que alcance principalmente o entendimento e as condições financeiras desses pacientes para que estes não apenas recebam os cuidados, mas sejam participantes ativos do processo de cuidado durante a internação e após a alta hospitalar.
      """
    "modalidade" => "Pôster (PO)"
    "area_tematica" => "Processo de Cuidar em Enfermagem e a Saúde da Pessoa Idosa"
    "palavra_chave" => "ENFERMAGEM, IDOSO, HOSPITALIZAÇÃO, PÉ"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV040_MD4_SA4_ID2405_27082015221402.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:52:59"
    "updated_at" => "2020-06-09 18:43:14"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "LÍVIA MARTIGNONI TEIXEIRA DA SILVA"
    "autor_nome_curto" => "LÍVIA MARTIGNONI"
    "autor_email" => "liviamartignoni@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-iv-cieh"
    "edicao_nome" => "Anais IV CIEH"
    "edicao_evento" => "IV Congresso Internacional de Envelhecimento Humano"
    "edicao_ano" => 2015
    "edicao_pasta" => "anais/cieh/2015"
    "edicao_logo" => "5e49e629f3441_16022020220233.png"
    "edicao_capa" => "5f182cb905404_22072020091033.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2015-09-24 00:00:00"
    "publicacao_id" => 10
    "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Envelhecimento Humano (CIEH)"
    "publicacao_codigo" => "2318-0854"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 24 de setembro de 2015

Resumo

No Brasil, dados do InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2015 apontam que o número de idosos passou de 19,6 milhões em 2010, devendo atingir 41,5 milhões em 2030 e 73,5 milhões em 2060.Embora a velhice não seja sinônimo de doenças, sabe-se que este processo de transição epidemiológica caracterizado principalmente pela ascensão das doenças crônicas, se deve ao fato de que o envelhecimento traz consigo alterações fisiológicas próprias que podem favorecer o desenvolvimento dessas doenças. Doenças crônicas têm relação estreita com complicações nos pés e, como exemplo podemos citar o Diabetes Mellitus (DM) que afeta 19,9% das pessoas de 65 à 74 anos de idade e o câncer, que atinge 9,4% das pessoas de 60 a 74 ano. O DM tem como uma de suas principais complicações o pé diabético, responsável por um grande número de hospitalizações além de contribuir para o desenvolvimento do processo de incapacidade e dependência. óssea(5). Diante de complicações como "Pé diabético" e "Síndrome mão-pé", é possível afirmar que os pés podem passar também por complicações agudas ou crônicas decorrentes de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs).Assim, esta pesquisa justifica-se pela escassez de estudos voltadospara esse tema e objetiva: descrever o perfil dos idosos hospitalizados com alterações nos pés.Trata-se de pesquisa quantitativa, com delineamento descritivo que proporciona a identificação do perfil dos idosos com alterações nos pés hospitalizados nas clínicas médica e cirúrgica de um hospital universitário localizado no estado do Rio de Janeiro. A amostra apresentada é composta por 32 idosos.Os dados foram coletados mediante instrumento que aborda questões sóciodemográficas, histórico de saúde: que identifica os problemas de saúde desses idosos que podem estar relacionadas às alterações nos pés; exame físico dos pés: que inclui entre outros pontos, a palpação dos pulsos, alterações nas unhas (onicoses), presença de edemas, alterações na pele (ressecamento, fissuras, descamação); e teste de sensibilidade utilizando Monofilamento de Semmes-Weistein de 10g.Os dados mostram que a idade dos idosos varia de 60 à 93 anos, com média de 69,37% com predominância predominância do sexo feminino 56,3%.As doenças crônicas mais frequentes na amostra estudada foram Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) com 18 (56,3%) idosos, Doenças osteoarticulares com 16 (50%), neoplasias com 13 (40,6%), Diabetes Mellitus (DM)com 8 (25%), cardiopatias com 10 (31,2%), Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) com 4 (12,5%) e Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) com 3 (9,4%).E apenas 8 idosos praticam exercícios físicos.O estudo não traz o tempo médio de internação desses idosos e nem a rotatividade de pacientes no setor.Contudo é possível concluir que a maioria dos idosos hospitalizados possui baixa escolaridade e renda, são portadores deDCNTs e, consequentemente, apresentam demandas complexas de cuidados de saúde. Assim, é necessário que o profissional de saúde esteja atento às características individuais de cada paciente e desenvolva habilidades e estratégias de educação em saúde de forma que alcance principalmente o entendimento e as condições financeiras desses pacientes para que estes não apenas recebam os cuidados, mas sejam participantes ativos do processo de cuidado durante a internação e após a alta hospitalar.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.