Com o aumento crescente da população idosa no Brasil, o enfoque na área odontológica é possibilitar a qualidade de vida desses indivíduos através da saúde bucal. O objetivo dessa pesquisa foi verificar como a ausência de elementos dentários poderia influenciar na mastigação dos idosos do Centro de Convivência de Campina Grande-PB. Trata-se de um estudo quantitativo e analítico, tipo transversal, o qual o universo foi composto de 700 idosos, tendo como amostra 81 idosos. A idade média dos idosos foi de 73 anos, que foram escolhidos por conveniência. Os dados demonstraram predominância do gênero feminino (65,4%), portadores de hipertensão (63%), (48,1%) relataram não apresentar dificuldade de mastigação e (51,9%) relataram ter dificuldade em mastigar alimentos rígidos e fibrosos. Após o exame intra-oral, constatou-se a necessidade de prótese parcial removível em (60,6%). Quanto a higiene bucal, constatou-se que a média de escovação diária era de duas vezes e (88,9%) não utilizava fio dental. Analisando a quantidade dos dentes da amostra pesquisada (2592 elementos dentários), percebeu-se que (60,5%) dos idosos são edêntulos, (69,1%) não apresentava nenhum dente hígido na boca e 21% apresentava pelo menos um dente restaurado. A média do índice de CPO-D foi de 28,3. Dessa forma, tornou-se evidente que a população estudada necessita de assistência multidisciplinar, enfatizando a importância da saúde bucal, não só para a mastigação, mas para a saúde geral desses indivíduos.