Artigo Anais do IX ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

O INTERACIONISMO DENTRO DA SALA: UMA VISÃO ENTRE ALUNO X BOLSISTA PIBID

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A ideia sempre foi fazer com que os alunos interagissem com o professor, deixando a aula muito mais dinâmica e menos monótona, por isso, foram feitos alguns projetos, que de acordo com os relatos dos alunos, foram projetos "incríveis", um deles foi o "Café literário" onde foi feito um piquenique, e os alunos relataram suas experiências com alguns contos, fábulas e até com um filme passando em sala de aula, foi gratificante ver como os alunos estavam interessados em fazer uma roda de conversa, em dialogar juntamente com os professores. Outro projeto produzido pelos bolsistas do Pibid foi a Gincana Cultural, nela foram feitas diversas provas intuitivas e interativas com os alunos, com o intuito de observar se os mesmos tiverem avanço nas aulas ministrados, a resposta foi bem positiva, visto haver interação dos alunos com os professores e dos alunos com seus colegas de classe. As experiências dentro de sala de aula, atuando como bolsista PIBID, estão sendo bem gratificante, mais uma vez reforçando a ideia de interação entre aluno e professor, o desenvolvimento cognitivo dos alunos é visivelmente perceptível, graças aos projetos feitos pelos bolsistas pibidianos. Este projeto se deu a partir de uma pesquisa de campo, por via das aulas ministradas dentro da U.E.F Alice Mendes. Atuando como pibidiano, durante esses mais de 5 meses dentro da sala de aula, foi gerado o questionamento sobre como há o interacionismo dentro da sala de aula, envolvendo tanto a interação entre bolsista e aluno e entre aluno e aluno. Também se deixa claro que é apenas um questionamento visível durante todo o tempo de regência na unidade escolar e não uma problemática imposta, com base nos estudiosos citados acima, o interacionismo age como um meio de conhecimento e não como uma problemática a ser resolvida. É importante ressaltar que o tema proposto dentro desta metodologia se torna algo que além de trabalhado com cautela é eficaz para entender como o interacionismo age dentro da sala de aula e como a falta dela influencia no aprendizado dos alunos e, consequentemente, na dificuldade do bolsista pididiano de ministrar a sua respectiva aula. Neste sentido, a premissa desta pesquisa foi trabalhada a partir de três principais autores que enfatizam bastante sobre o tema proposto na qual são os estudiosos Vigotsky (2007), Saussure (1995), Bakhtin (1997). Por isso, entende-se que a ideia de interacionismo social está totalmente voltada, principalmente, aos postulados de Vigotsky, já que é um pensamento sobre como a abordagem sociointeracionista age como uma interação entre o homem e o meio que está inserido, além de agir também como a interação cognitiva entre homem e homem. Já remetendo um encaixe sobre a teoria bakhtiniana, pois “o sujeito não é autônomo nem criador de sua própria linguagem; ao contrário, ele se constitui na relação com outros indivíduos, que é atravessada por diferentes usos da linguagem, de acordo com a esfera social na qual o sujeito se inscreve” (Bakhtin, 1997, p. 28). Depois do acerto sobre a teoria bakhtiniana, é visível que o interacionismo está totalmente ligado a formação do homem, principalmente dentro da sala de aula, já que uma moldagem proposta para que o aluno e bolsista estejam em harmonia para que o ambiente estudantil esteja propicio ao conhecimento. Nesta perspectiva, a interação entre os sujeitos funciona como força motriz para a construção das aprendizagens no cenário escolar, visto que todos os sujeitos envolvidos conseguem aprender. A escola-campo é uma unidade escolar da zona periférica da cidade de Bacabal, município do Maranhão. No início das atividades do programa era visível a timidez presente nos alunos, até mesmo com a professora titular, era difícil de se trabalhar quando a questão envolvia a participação dos alunos. Mas com o tempo isso foi mudando gradativamente, a ideia foi levar aulas mais intuitivas em que esses alunos pudessem dialogar juntamente com os pibidianos e assim deixando a aula muito mais intuitiva, que é uma das premissas do interacionismo sociocognitivo. Durante esses 5 meses de atuação como bolsista pibidiano, alguns projetos internamente e externamente foram desenvolvidos para que os alunos conhecessem e consequentemente colocassem em prática o interacionismo dentro da sala de aula. Além disso, foi gratificante ver a evolução dos alunos, tanto no quesito de interação social quanto no quesito pedagógico, as notas melhoraram, os alunos estão muito mais participativos dentro da sala de aula, por conseguinte, o ambiente dentro da sala de aula perdeu o ar monótono. Essa evolução ficou constada a partir de dois projetos produzidos dentro da sala de aula, em que os dois tiveram grande interação de toda a turma, projetos estes que envolviam questões de leitura, dinâmicas pedagógicas, entre outros assuntos, durante toda a gincana, os alunos além de interagir com os bolsistas, interagiram principalmente entre si, promovendo assim a interação social apresentado ao longo desse digníssimo trabalho. Por último, fica o registro do agradecimento à Coordenação de aperfeiçoamento de pessoal (Capes) pela concessão das bolsas, à Coordenação do Programa na Universidade Federal do Maranhão, em particular, à Coordenação de área do Curso de Letras-Português, na pessoa do Prof. Dr. Rubenil da Silva Oliveira e da Direção do Centro de Ciências de Bacabal, a Prof.ª Dr.ª Lucélia de Sousa Almeida e aos parceiros da UEF Alice Mendes, a Prof.ª Supervisora Jacqueline Mirelli Gouveia do Nascimento, gestora, coordenadoras e alunos da escola. Palavras-chave: Interação; Projetos literários; Bolsista PIBID. REFERÊNCIAS BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: ______. Estética da Criação Verbal. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. BRONCKART, Jean Paul. A atividade de linguagem em relação à língua – Homenagem a Ferdinand de Saussure. In: GUIMARÃES, Ana Maria de Mattos; MACHADO, Anna Rachel; COUTINHO, Antonia. (Org.). O interacionismo sociodiscursivo: Questões epistemológicas e metodológicas. Campinas: Mercado de Letras, 2007. p. 19-42. SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. 20. ed. São Paulo: Cultrix, 1995. VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007."
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Publicado em 28 de novembro de 2023

Resumo

O INTERACIONISMO DENTRO DA SALA: UMA VISÃO ENTRE ALUNO X BOLSISTA PIBID Thiago da Silva Oliveira Rubenil da Silva Oliveira Este relato objetivou descrever as situações de interação entre bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e alunos da UEF Alice Mendes. A metodologia seguiu abordagem qualitativa e pesquisa do tipo documental e bibliográfica fundamentada em Vigotsky (2005), Saussure (1995), Bakhtin (2015), entre outros. Os bolsistas PIBID realizaram diversos projetos que contribuíram para a análise e conhecimento de novas práticas pedagógicas. 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É importante ressaltar que o tema proposto dentro desta metodologia se torna algo que além de trabalhado com cautela é eficaz para entender como o interacionismo age dentro da sala de aula e como a falta dela influencia no aprendizado dos alunos e, consequentemente, na dificuldade do bolsista pididiano de ministrar a sua respectiva aula. Neste sentido, a premissa desta pesquisa foi trabalhada a partir de três principais autores que enfatizam bastante sobre o tema proposto na qual são os estudiosos Vigotsky (2007), Saussure (1995), Bakhtin (1997). Por isso, entende-se que a ideia de interacionismo social está totalmente voltada, principalmente, aos postulados de Vigotsky, já que é um pensamento sobre como a abordagem sociointeracionista age como uma interação entre o homem e o meio que está inserido, além de agir também como a interação cognitiva entre homem e homem. 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